Professores não concordam com a proposta do governo que foi feita na semana passada
Nesta segunda feira (14), em frente à sede da Secretaria Estadual de Educação do Acre, servidores da Educação protestaram nesta manhã, em Rio Branco. O protesto faz parte do movimento grevista, que iniciou no dia 16 de fevereiro, e reivindica melhorias salariais, assim como o aumento proporcional que acontece anualmente a todos os servidores, com base nos 33,24% de aumento no piso dos professores do magistério, tecnicamente chamados de professores P1.
Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), a proposta do governo de reajustar os salários em 5,4%, anunciada na sexta-feira (11), é inviável e ameaça a estrutura da área em todos os níveis.
Rosana Nascimento, presidente do Sinteac, disse “Todos os pontos deles estão desestruturando nossas carreiras, nossas tabelas, não estão cumprindo com o piso, oferecendo um piso totalmente reduzido aos funcionários das escolas. Quem está no final da carreira fica achatado mais ainda, prejudica os aposentados, recebendo uma quantia irrisória, não contemplando nossa classe.
De acordo com a secretária de educação, uma nova proposta será apresentada oficialmente aos sindicatos nesta terça-feira, a mesma proposta será enviada à Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), com base nos cálculos da equipe da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esportes (SEE), o impacto dos reajustes ultrapassa os novecentos milhões de reais.
Segundo Socorro Neri, é necessário uma correção anual “Que não aconteceu e não adianta agora querer debitar tudo isso num ano extremamente difícil, em que o governador Gladson está fazendo o máximo possível pra atender de forma razoável com o que é possível de todas as categorias de servidores do nosso estado, e os da educação estão sendo atendidos no limite do que é possível, o ganho real e o avanço pra cada categoria é muito específico”.
informações de Márcio Souza