Em reivindicação do projeto de lei que garante o reajuste de salário da categoria e o pagamento de gratificações
Nesta terça-feira (19), os servidores municipais da Educação de Rio Branco, foram acompanhar a votação na Câmara de vereadores do projeto de lei que garantia o reajuste de salário da categoria e o pagamento de gratificações. O grupo montou campana do lado de fora do prédio, mas, para decepção de todos, a prefeitura ainda não tinha enviado o projeto de lei, fato que foi confirmando pelo próprio presidente da casa.
Os trabalhadores ficaram revoltados, havia a promessa de que a matéria só chegaria na casa na próxima quinta-feira, porém é feriado e a Câmara não vai abrir as portas. Em tese o projeto só seria recebido pela Câmara na próxima semana.
Sem o Projeto estar na Câmara os servidores então se dirigiram para a sede da Prefeitura, no centro de Rio Branco. Os trabalhadores tomaram a recepção, as escadas e ficaram sentados em frente ao corredor de entrada do gabinete do prefeito. Os servidores não aceitaram conversar com nenhum secretário, aceitando só sair da prefeitura se o próprio prefeito recebesse a comissão.
De acordo com Rosana Nascimento do movimento sindical, o projeto só será mandado se os servidores encerrarem a greve. “Ficamos revoltados, porque eu estive aqui e disseram que só vão mandar o projeto daqui sessenta dias, desdenhando da nossa cara, só manda projeto se os trabalhadores encerrarem a greve. E nós só vamos encerrar a greve depois de mandar o projeto de lei, hoje nós só vamos sair daqui falando com o senhor Bocalom”.
Ainda segundo Rosana, o projeto já deveria estar na Câmara desde a semana retrasada. “Eles não estão mandando porque eles querem culpar a educação por não começar o ano letivo. Porque as escolas não estão em condições de receber as crianças, aí tem que achar o culpado. Sendo que a prefeitura teve dois anos pra resolver esse problema”.
A Prefeitura informou que o projeto de lei com o reajuste está sendo revisado pela procuradoria jurídica e quando estiver concluído será enviado a câmara para analise. A prefeitura afirma que quer enviar os projetos de lei com o aumento de salário de todos os servidores e por isso a demora. Enquanto isso, parte das escolas do município e os professores continuam de braços cruzados.
Com informações de Adaílson Oliveira