Insegurança
A crise econômica afetou até o comércio ilegal de drogas, com sérias consequências para o cidadão comum. Como os drogaditos sabem que ninguém mais tem dinheiro, passaram a invadir as residências e a trocar os objetos roubados por drogas . Uma boa dica para a polícia, que não sabe onde procurar. Os traficantes são também receptadores. Objetos como aparelhos de TV, liquidificadores, etc, são mais difíceis de esconder que cédulas. Portanto…
Na berlinda
Finalmente a mesa diretora da Assembléia Legislativa marcou a data para a oitiva do secretário de Habitação, Jamyl Asfury. O secretário é acusado de participar de um esquema fraudulento na concessão de Casas do programa de habitação popular, Minha Casa, Minha Vida, que beneficiou os cabos eleitorais dele. Será na quinta feira, dia 31.
Forte do Yaco
O deputado Nelson Sales (PV), provou que tem força política. O parlamentar que trocou de partido para não sair da base de sustentação do governo, levou com ele todo o grupo político que o apóia. O PV inexpressivo em Sena Madureira, até a filiação de Sales, não elegeu nenhum vereador, mas, chegou a metade do mês de março com 5 vereadores e a chance real de eleger a próxima prefeita do município- Charlene Lima, que somando os 2 vereadores do PDT (partido coligado com o PV, na disputa municipal), conta com uma bancada de 7, dos 13 vereadores da cidade.
Fogo amigo
Pré candidato da FPA, se vê às voltas com uma campanha sórdida, promovida por um dos partidos “aliados”. Pelas costas do pré candidato, os militantes espalham piadas sobre a orientação sexual dele (que o coitado tenta manter em sigilo). Depois reclamam do que acontece com a candidata deles em Brasiléia…
Exageros
Faixa fotografada na manifestação pró impeachment mostra a que ponto chegou o acirramento nesses tempos tumultuados. A faixa de um grupo que pede a intervenção militar dizia: “Pelo direito de não ter direitos”. É cada uma!
Pesquisa
A Delta Agência de Pesquisa conferiu como está a temperatura do eleitorado a sete meses das eleições. Um detalhe importante: a pesquisa foi feita apenas em Rio Branco. A obviedade aponta para a preferência inconteste de Marcus Alexandre. Ele vence em todos os cenários apresentados ao eleitor.
Pesquisa II
Alexandre vence até mesmo Gladson Cameli, em uma simulação antecipando as eleições de 2018. Mas, um leitor atento, observa o seguinte: Gladson tem 30,33% da preferência do eleitor. Detalhe: a aferição foi feita só em Rio Branco, um terreno pouco íntimo de Cameli. Em outras palavras: foi um número, para Gladson, muito bom.
Rejeição
Outra situação que precisa ser observada: Eliane Dinhasique (PMDB) está com rejeição baixa. A menor entre os nomes com maior densidade eleitoral. Bocalom lidera a rejeição com 26,22%. O democrata sempre teve alta rejeição. Marcus Alexandre 23,66% e Eliane Sinhasique 10,77%.
A oposição
O cálculo da oposição tem a seguinte soma: a sete meses das eleições já ter um cenário em que a soma dos candidatos da oposição provoca o segundo turno já é algo a se comemorar.
Diferença
Há uma diferença na postura de Eliane Sinhasique com a dos demais candidatos da oposição: a peemedebista quer, de fato, vencer. Ela não está na disputa para consolidar nome em 2018; ela não está na disputa por vaidade. Sinhasique quer ser prefeita da Capital. A intensidade com que se entrega aos projetos que adota aponta que Marcus Alexandre terá uma pedreira a enfrentar pela frente.
Política
O trunfo de Eliane Sinhasique está 100% fundamentado na política. Sem nenhuma experiência a apresentar ao eleitor na área executiva, vai para o embate com a paixão que lhe é inerente. Marcus tem duas vantagens óbvias: uma vasta experiência na gestão pública (seis anos na administração de Jorge Viana e mais 4 anos de Binho Marques junto ao Governo do Acre, além dos 4 como prefeito).
Política II
O petista vem com o currículo recheado de experiência administrativa. Como esses aspectos técnicos vão se confrontar com 100% da Política da agenda de Eliane é o que se verá logo mais.
“Nem aí!”
A pesquisa Delta também serviu para consolidar a quebra do mito de que “o acriano é um bicho que gosta de política”. Não gosta. Ou gosta tanto quanto qualquer outra comunidade. Na verdade, a afeição pela política está na mesma medida em que se é beneficiado por ela. O cidadão comum, que não depende de nomeações, mostra pouco ou nenhum interesse por política, eleição, prefeito, governador etc etc. Na pesquisa espontânea, nada menos que 68,44% dos entrevistados não sabem em quem votar ou não souberam. Em outras palavras: “não tão nem aí!”