O Acre registrou o sétimo caso de feminicídio em 2024. Márcia Maria da Costa Azevedo, de 47 anos, foi morta na residência, e o suspeito do crime é o próprio filho, Eduardo da Costa Azevedo, de 23 anos. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) esclareceu o caso poucas horas após o incidente.
Conforme relatado pelo delegado Leonardo Ribeiro, Eduardo acionou a polícia e os serviços de emergência afirmando ter encontrado o corpo da mãe. Contudo, ao longo do interrogatório, ele apresentou contradições que levantaram suspeitas. Posteriormente, o suspeito confessou o crime, alegando que a motivação foi uma discussão em família. Segundo o relato, houve um desentendimento após a mãe o repreender, e, em um ato impulsivo, ele a golpeou.

Vizinhos relataram que a convivência entre mãe e filho era marcada por algumas tensões, mas não haviam registros formais de violência. Este caso se soma a uma série de feminicídios que vêm ocorrendo no estado, destacando os crimes contra mulheres no Acre em 2024.
Canais de Ajuda
Este caso de feminicídio evidencia a persistência da violência de gênero e os riscos enfrentados por mulheres, mesmo quando recorrem a medidas legais para a proteção.
O acolhimento da vítima é essencial para romper o ciclo de violência e desvincular-se do agressor. É fundamental contar com uma rede de apoio, que pode incluir familiares e amigos, além de serviços especializados que oferecem assistência jurídica e psicológica.
As vítimas podem procurar a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) pelo telefone (68) 3221-4799 ou a delegacia mais próxima.
Também podem entrar em contato com a Central de Atendimento à Mulher, pelo Disque 180, ou com a Polícia Militar do Acre (PM-AC), pelo 190. Outras opções incluem o Centro de Atendimento à Vítima (CAV), no telefone (68) 99993-4701, a Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), pelo número (68) 99605-0657, e a Casa Rosa Mulher, no (68) 3221-0826.
Com informações do repórter Luan Rodrigo.