Um assalto a uma agência bancária no município de Guajará, no Amazonas, localizado a 20 quilômetros de Cruzeiro do Sul, resultou no roubo de R$ 650 mil por parte de seis homens, há duas semanas. Quatro deles foram presos, enquanto os demais continuam sendo procurados pelas autoridades. Do montante roubado, a polícia conseguiu recuperar apenas R$ 14 mil.
O delegado de Guajará, Adenilson Carlos, revelou que se trata de uma organização criminosa estabelecida em Rio Branco, com atuação também na região do Vale do Juruá e no estado do Amazonas. Durante o assalto à agência do banco Sicredi, eles interromperam os meios de comunicação, o que prejudicou as investigações iniciais, porém, avançaram com a coleta de diversas informações.
“Desde a noite do crime, as polícias do Acre e Amazonas trabalham para prender os envolvidos. Imagens das câmeras de segurança facilitaram a investigação. Dois dos criminosos já foram presos. No primeiro momento, as câmeras do próprio circuito interno da agência bancária contribuíram na elucidação, mas os elementos estavam todos encapuzados, isso também dificulta a investigação, mas não impede”, explicou o delegado de Guajará.
O delegado do Cruzeiro do Sul, Jadson Pereira, elogiou a cooperação entre as polícias dos dois estados e destacou o trabalho conjunto na prisão de alguns dos envolvidos e na identificação do líder da organização criminosa, que já se encontra detido.
“Houve um trabalho de excelência do delegado de polícia, Adenilson Carlos, que é titular da delegacia lá do município de Guajará, Amazonas, teve a cooperação aqui com a Polícia Civil do Estado do Acre, no qual resultou na prisão de alguns já dos indivíduos que já foram identificados e já estão presos. Então, isso mostra que a Polícia Civil, todo o sistema de segurança estão integrados para ajudar, colaborar na elucidação dos crimes aí”, esclarece o delegado do Acre.
O delegado do Guajará explica que um dos integrantes, Wendel Darley Fonseca do Nascimento, está foragido, com mandado de prisão em aberto. As investigações avançaram significativamente, o que acarretou na identificação e prisão de outros envolvidos na ação criminosa.
“Há uma outra pessoa, também morador de Rio Branco, integrante dessa mesma organização, que não possuímos a qualificação nesse presente momento, mas possuímos fotografia. Essa fotografia será repassada aos senhores da imprensa oficial para a publicidade, para que nós possamos chegar até a qualificação dessa pessoa e também prendê-lo em razão da constituição de organização criminosa e furto qualificado”, conclui.
Matéria produzida em vídeo pelo repórter Gledisson Albano para a TV Gazeta