Eronilson da Silva Gomes, acusado de estuprar e assassinar Jacineide Ferreira de Lima, foi condenado a 21 anos e quatro meses de prisão. A vítima foi encontrada sem roupa e com 29 perfurações. O acusado também é suspeito de outros dois casos de estupro.
O crime aconteceu em novembro de 2021, no bairro Raimundo Melo, em Rio Branco. A vítima foi encontrada no beco do bambu. “Eu realmente queria que ele nunca mais saísse de lá, ele é um predador sexual, é alguém que tem que ficar isolado, não pode ficar fora da cadeia, ele vai fazer de novo. É a segunda vez que ele faz e já foi condenado”, diz Danicleia Ferreira, testemunha do crime.
O acusado foi preso oito meses após o crime na área rural de Boca do Acre, no estado do Amazonas. Após um ano de prisão ocorreu o julgamento, ele afirma que matou a mulher devido há um desentendimento e o seu advogado confirma que houve estupro e em seguida a morte.
“O que houve na verdade foi um estupro que resultou a morte, a situação é de se reconhecer isso conforme consta no processo os elementos que conduzem isso como verdade e aplicar uma punição justa”, afirma Felipe Múnhoz, advogado do réu
O promotor de Justiça, Carlos Pescador, diz que para esse tipo de crime a pena deve ser alta, a punição contra feminicídio precisa ser exemplar e pedagógica. Gomes teve a sentença de 21 anos de prisão e quatro meses de regime fechado.
É a segunda vez que que Gomes é preso por estupro, ele ficou preso de 2015 a 2018 e assim que saiu cometeu o crime novamente. A Polícia Civil ainda não conseguiu provar, mas tudo indica que ele possa ter participado de outros dois casos de feminicídio na mesma região do bairro Raimundo Melo, porém, não existem provas e testemunhas
“Infelizmente no Brasil, crimes como esse o sujeito ainda pode progredir, se ele tivesse ficado preso por conta da prática desse crime, ele não teria cometido novamente, e existe ainda a possibilidade de ele ter cometido outros dois crimes que foram cometidos naquela região com modos operante muito parecidos que a polícia ainda está investigando” diz o promotor.
Com informações do repórter Adailson Oliveira para a TV Gazeta.