Garoto ganha um novo lar com casal que optou por adoção tardia
Naturalmente qualquer história de adoção não é algo simples, pois para uma criança chegar a esse momento, certamente passou por diversos episódios conflituosos e difíceis. E todos que participam de alguma forma do processo de adoção se envolvem e se emocionam com cada caso que acompanham.
É exatamente por todos esses fatores, que servidores e magistrados do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), assim como servidores da Prefeitura de Rio Branco, e os atenciosos colaboradores do Educandário Santa Margarida, comemoram mais uma adoção que se concretizou neste fim de ano.
Um garoto de 12 anos viajou nesta semana para outro estado, para morar com a nova família.
O adolescente foi abandonado pela mãe ainda criança na casa dos avós, em Boca do Acre. Eles o criaram sem muitas condições, assim como sua irmã e uma prima.
Os três foram levados para o abrigo em 2017, por negligência da família, que não tinha condições de ficar com as crianças. À época, o menino tinha 9 anos, a irmã 12 anos e a prima era bebê, com apenas alguns meses de vida.
A tentativa foi realizar a reinvenção para a família extensa, ou seja, eles foram levados para morar com um tio, que foi localizado como único membro mais próximo. Lá também não foi possível ficarem, pois o tio também não tinha condição de cria-los.
De volta ao Educandário Santa Margarida, a irmã do garoto foi adotada em 2018, por um casal que optou por adoção tardia, algo mais difícil de ver acontecer.
A prima, já com três anos, também foi adotada em 2019, por um casal que se habilitou na adoção de uma criança de menor idade, e em seguida na adoção tardia, e o garoto foi para um período de convivência com eles. Mas essa história não teve o desfecho desejado, pois não foi possível ele permanecer com eles, voltando para o abrigo já destituído do poder familiar.