Apenas o Juruá se manteve em uma bandeira mais branda
Em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (22), membros do Pacto Acre Sem Covid informaram que a regional do Alto Acre regrediu para a bandeira vermelha do novo coronavírus, enquanto o Baixo Acre regrediu para a bandeira laranja e o Juruá e Tarauacá/Envira conseguiu se manter na bandeira amarela. O período de análise foi de 3 a 16 de janeiro.
A avaliação do coronavírus em um local é definida por quatro níveis de risco, sendo eles: bandeira vermelha – emergência; bandeira laranja – alerta; bandeira amarela – atenção; e bandeira verde – cuidado.
Nesse momento, a Regional do Alto Acre, com os municípios de Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri; estava em bandeira amarela, nível de atenção, e regrediu para a bandeira vermelha, nível de emergência, com nota 16.
Houve um aumento de: 50% no aumento de número de óbitos em decorrência da doença; 38% das internações; 24% de novos casos; e 450% na ocupação dos leitos clínicos.
A regional do Baixo Acre e Purus, que compreende os municípios de: Acrelândia, Bujari, Capixaba, Jordão, Manoel Urbano, Plácido de Castro, Porto Acre, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira e Senador Guiomard; estava em bandeira amarela, nível de atenção, e regrediu para a bandeira laranja, nível de alerta, com nota 13.
O que influenciou negativamente na regressão no índice do Baixo Acre foi principalmente o aumento de 40% de ocupação dos leitos clínicos de covid-19.
Já regional do Juruá e Tarauacá/Envira, com os municípios: Cruzeiro do Sul, Feijó, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, Rodrigues Alves e Tarauacá; conseguiu se manter em bandeira amarela, nível de atenção, por mais uma avaliação, com nota 10.
Mesmo classificado em bandeiras mais brandas é importante ressaltar que a pandemia contra o coronavírus não acabou, todos os cuidados e as medidas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) devem continuar a serem seguidas.
Para determinar em que bandeira cada região está, é necessário observar três indicadores: a contaminação, responsabilidade social e a capacidade de atendimento do sistema de saúde.