Prefeitura colocou o barro, mas não realizou o pavimento que era esperado
Nos bairros de Tarauacá, as margens do rio de mesmo nome, que atingiu o nível de transbordo de 9,50 metros. As famílias relutam em sair de casa desde a semana passada, já que com a cheia do rio Tarauacá parte da cidade ficou alagada. O rio está recuando, mas as áreas mais baixas ainda estão alagadas.
A Prefeitura pede ajuda para retirar as famílias, conseguir medicamentos, alimentos e água. O rio afetou a estrutura da cidade e a vida das pessoas. Nas duas entradas do município foram colocadas barreiras para evitar que caminhões pesados possam destruir as ruas, já que o acesso está limitado com toda lama, bem ao lado da barreira fica a rodoviária.
O proprietário de uma lanchonete na rodoviária de Tarauacá tem que realizar sozinho, com uma enxada, a retirada do barro para tentar diminuir a lama que se formou na entrada e na parte interna do local.
A Prefeitura foi quem colocou o barro, mas não realizou o pavimento que todos esperavam. Agora com as alagações está difícil o acesso dos ônibus na rodoviária. O local é um setor que não está nos planos da Prefeitura. Os canos da caixa d’água foram retirados, e sem água os banheiros foram fechados, o teto está desabando e poucas luminárias funcionam.
A situação também está difícil para o fiscal da Prefeitura que fica em uma guarita improvisada, quase caindo. O servidor é quem tem a responsabilidade de evitar que os caminhões carregados entrem na cidade, uma atividade externa, que quando vem a chuva, o fiscal se arrisca na guarita sem segurança.
Informações de Adailson Oliveira