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Home Notícias Cotidiano

Após descaso com educadores indígenas, SEE transfere curso de formação para Rio Branco

Os participantes agora serão acomodados em hotéis para garantir melhores condições para a formação

Agazeta.Net por Agazeta.Net
23 de janeiro de 2025
em Cotidiano
Após descaso com educadores indígenas, SEE transfere curso de formação para Rio Branco

Imagem retirada da matéria em vídeo de Adailson Oliveira para a TV Gazeta

Em resposta à situação e aos vídeos com as péssimas condições em que estavam os professores indígenas em Acrelândia, o secretário de Educação, Aberson Carvalho, anunciou que uma comissão técnica visitou o local e decidiu transferir o curso de formação para Rio Branco, onde será realizado no Colégio Estadual Barão de Rio Branco. Os participantes agora serão acomodados em hotéis para garantir melhores condições para a formação dos educadores indígenas.

A situação ganhou comoção após um grupo de professores indígenas denunciar a falta de condições adequadas de alojamento e alimentação durante a realização de um curso de formação em Acrelândia, no Acre. Os problemas enfrentados pelos educadores foram registrados em vídeos que foram enviados a várias comunidades indígenas, o que gerou preocupações sobre a possível ausência de dezenas de professores no curso, que não ocorria há 10 anos.

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Os primeiros relatos indicaram que a casa de madeira destinada aos professores estava em estado de sujeira, com mato e lixo acumulados. As camas encontradas estavam quebradas, o que obrigou alguns educadores a dormir no chão.

Apesar das queixas, a Secretaria de Educação deu início ao curso de formação nesta terça-feira (22), mesmo diante da revolta de alguns grupos sobre as condições das instalações. Outro ponto de reclamação foi a alimentação oferecida, que no primeiro dia consistiu em carne enlatada com farinha. 

Com duração de 45 dias, o curso é fundamental para a formação dos professores, e há temores de que muitos deles possam retornar para as aulas sem a conclusão do magistério, o que prejudicaria os estudantes de diversas etnias.

A Comissão Pró-Indígenas do Acre emitiu uma nota para repudiar a situação. No documento, as organizações indígenas e da sociedade civil expressaram  indignação com as condições precárias enfrentadas pelos professores no Curso de Ensino Médio Magistério Intercultural, promovido pela Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE/AC).

 O curso, que teve início esta semana na Escola Estadual Rural Família Agrícola Jean Pierre Mingam, foi uma resposta às demandas de organizações indígenas, com o apoio do Ministério Público do Acre e do Ministério Público Federal. 

A nota destaca que a realização do curso, após 10 anos de interrupção, deveria representar um avanço na educação escolar indígena. No entanto, as condições encontradas foram consideradas desrespeitosas, bem como alojamentos com camas quebradas, goteiras nos quartos e sujeira nas instalações. 

A realização desse curso foi uma iniciativa da SEE/AC em resposta às reiteradas “A formação, realizada após 10 anos de paralisação — o que, por si só, já configura uma violação de direitos —, deveria marcar um passo importante na retomada das ações estruturantes para educação escolar indígena no Acre. No entanto, constataram-se condições desrespeitosas com os professores indígenas convidados e as comunidades escolares que representam”, destaca a nota.

Os problemas de alimentação, que incluíam produtos ultraprocessados, foram criticados por contradizerem a promoção de práticas alimentares saudáveis e sustentáveis. A realidade das escolas indígenas no Acre, frequentemente sem infraestrutura adequada e materiais pedagógicos, expõe a precarização da educação escolar indígena, que deveria ser uma prioridade do governo estadual.

“Esses fatos são reflexo de uma situação mais ampla de descaso com a Educação Escolar Indígena no Acre. Muitas escolas operam sem infraestrutura pública adequada ou em construções precárias, frequentemente sem materiais pedagógicos e sem a oferta de merenda regionalizada com produtos oriundos da produção local”, enfatiza.

A nota da Comissão também aponta que, nos últimos anos, a SEE/AC tem demonstrado falta de diálogo e abertura para parcerias com organizações indígenas e da sociedade civil, o que compromete a implementação de políticas públicas que respeitem os direitos educacionais dos povos indígenas.

“Diante dessa situação, afirmamos que a Secretaria de Estado de Educação não respeita o direito dos povos indígenas à educação escolar e questionamos se, estando  ciente da  gravidade  dessa precarização para os alunos e comunidades indígenas, o Governo do Estado do Acre assume a responsabilidade das consequências não menos grave à vida das comunidades indígenas”, defende.

Veja nota da Comissão Pró-Indígenas do Acre na íntegra:

As organizações indígenas e da sociedade civil que subscrevem esta nota vêm a público manifestar, de forma conjunta, sua profunda indignação diante das condições precárias denunciadas por professores indígenas participantes do Curso de Ensino Médio Magistério Intercultural promovido pela Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE/AC). O curso, iniciado esta semana, ocorre na Escola Estadual Rural Família Agrícola Jean Pierre Mingam, localizada no Km 5 do Ramal Progresso, município de Acrelândia.

A realização desse curso foi uma iniciativa da SEE/AC em resposta às reiteradas cobranças feitas pelas organizações indígenas, com o apoio do Ministério Público do Acre e do Ministério Público Federal. A formação, realizada após 10 anos de paralisação — o que, por si só, já configura uma violação de direitos —, deveria marcar um passo importante na retomada das ações estruturantes para educação escolar indígena no Acre. No entanto, constataram-se condições desrespeitosas com os professores indígenas convidados e as comunidades escolares que representam.

Os professores indígenas foram submetidos a alojamentos com camas quebradas, goteiras nos quartos e sujeira ao redor das instalações. A alimentação fornecida também foi apontada como um dos problemas, composta por produtos ultraprocessados, contrariando a promoção de práticas alimentares saudáveis e sustentáveis.

Esses fatos são reflexo de uma situação mais ampla de descaso com a Educação Escolar Indígena no Acre. Muitas escolas operam sem infraestrutura pública adequada ou em construções precárias, frequentemente sem materiais pedagógicos e sem a oferta de merenda regionalizada com produtos oriundos da produção local. Essa realidade expõe a precarização sistemática da Educação Escolar Indígena, que deveria ser prioridade absoluta da agenda governamental do estado, mas tem sido negligenciada de forma alarmante.

Nos últimos seis anos, a SEE/AC tem demonstrado falta de diálogo e abertura para parcerias com organizações indígenas e da sociedade civil, um comportamento que prejudica a realização dos passos necessários para a retomada de políticas públicas que respeitem e atendam os direitos educacionais e assegurados aos povos indígenas.

Diante dessa situação, afirmamos que a Secretaria de Estado de Educação não respeita o direito dos povos indígenas à educação escolar e questionamos se, estando  ciente da  gravidade  dessa precarização para os alunos e comunidades indígenas, o Governo do Estado do Acre assume a responsabilidade das consequências não menos grave à vida das comunidades indígenas.

Exigimos:

  1. Condições dignas e adequadas para os professores indígenas em formação;
  2. Planejamento e execução de políticas públicas que respeitem os direitos dos povos indígenas;
  3. Diálogo e consulta efetiva da SEE/AC às organizações indígenas e a criação de instâncias de participação social para a Política de Educação Escolar Indígena;
  4. Investimentos efetivos e compromisso real com a melhoria da infraestrutura das escolas indígenas e da qualidade da educação.

A formação de professores indígenas, bem como o funcionamento adequado das escolas indígenas, não é um favor ou concessão, mas sim uma obrigação do Estado, garantida pela Constituição Federal e por tratados internacionais. Não aceitaremos que o descaso e a negligência continuem comprometendo o futuro de nossas comunidades e das novas gerações

Assinam:

FEDERAÇÃO DO POVO HUNI KUĨ DO ESTADO DO ACRE (FEPHAC)

ASSOCIAÇÃO  BEYA – Terra Indígena Kaxinawá da Praia do Carapanã

ASSOCIAÇÃO HUNI KUĨ  DO ALTO JORDÃO (AHAJ)

ASSOCIAÇÃO HUNI KUĨ  RAYA

ASSOCIAÇÃO MAPPHA (MANXINERUNE PTOHI PHUNPUTURU POKTSHI HAJENE)

ASSOCIAÇÃO DO MOVIMENTO DOS AGENTES AGROFLORESTAIS INDÍGENAS DO ACRE (AMAAIAC)

ASSOCIAÇÃO CULTURAL INU NUKINI ALDEIA RECANTO VERDE (ACINARV)

ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES KAXINAWÁ DA ALDEIA PAROÁ

ASSOCIAÇÃO KAXINAWÁ DO RIO BREU -AKARIB

ASSOCIAÇÃO DE SERINGUEIROS, PRODUTORES E ARTESÃOS KAXINAWÁ DE NOVA OLINDA

ASSOCIAÇÃO DO POVO INDÍGENA INŪ KUĪ NI VAKA VISU (AIVV)

ASSOCIAÇÃO ASHANINKA DO RIO AMÔNIA (APIWTXA)

ORGANIZAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS DO RIO JURUÁ (OPIRJ)

ORGANIZAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS HUNI KUIN DO ALTO RIO PURUS

ORGANIZAÇÃO DAS MULHERES INDÍGENAS DO ACRE SUL DO AMAZONAS E NOROESTE DE RONDÔNIA (SITOAKORE)

REDE DE COMUNICADORES INDÍGENAS DO ACRE

COMISSÃO PRÓ- INDÍGENAS DO ACRE (CPI-Acre)

COMITÊ CHICO MENDES

SOS AMAZÔNIA

INSTITUTO MULHERES DA AMAZÔNIA (IMA)

INSTITUTO FRONTEIRAS

INSTITUTO DE ESTUDOS AMAZÔNICOS (IEA)

Matéria em vídeo produzida por Adailson Oliveira para a TV Gazeta

Estagiário sob supervisão de Gisele Almeida

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