Cruzeiro do Sul registrou, na sexta-feira (16), mais uma morte no trânsito em 2025, totalizando três vítimas fatais apenas nos primeiros meses do ano. A cidade, que tem porte pequeno, enfrenta um índice elevado de acidentes, muitos deles graves, especialmente em pontos já conhecidos por recorrência de colisões.
A vítima mais recente foi o cabo da Polícia Militar do município de Guajará, Paulo Denis. O policial trafegava em uma motocicleta quando colidiu com um carro no cruzamento da Avenida São Paulo com a Rua Félix Gaspar, um trecho já marcado por outros acidentes fatais. O impacto foi tão violento que Paulo não resistiu aos ferimentos e morreu no local, mesmo após os esforços da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que tentou reanimá-lo com massagem cardíaca.
Segundo o tenente Antônio Avelino, comandante do Pelotão de Trânsito da Polícia Militar em Cruzeiro do Sul, a guarnição foi acionada via Copom e se dirigiu ao local imediatamente.
“A vítima foi encontrada do outro lado da via. Isolamos a área como é de praxe e, segundo relatos, o motociclista trafegava no sentido centro-bairro quando ocorreu a colisão com o carro. A Polícia Técnica e o Samu estiveram presentes, mas infelizmente a vítima foi a óbito no local”, explicou o tenente.
O corpo do cabo Paulo Denis foi velado e sepultado no sábado (17) em Guajará, município vizinho a Cruzeiro do Sul. O sepultamento com honras militares reuniu uma multidão e comoveu a população local. Familiares, amigos e colegas de farda prestaram homenagens ao policial, que era bastante querido pela comunidade.
A morte do cabo reacendeu a discussão sobre a segurança viária em Cruzeiro do Sul. Apesar da cidade contar com sinalização adequada — com placas de advertência e regulamentação nos cruzamentos, além de faixas de pedestres visíveis — muitos condutores continuam ignorando regras básicas do Código de Trânsito Brasileiro.
A imprudência e a desatenção têm sido apontadas como fatores frequentes nos acidentes registrados na cidade. Dirigir pelas ruas de Cruzeiro do Sul tem se tornado um exercício de atenção redobrada.
Com informações do repórter Glédson Albano para TV Gazeta