Os candidatos inscritos para o concurso da Secretaria de Educação enfrentaram uma série de problemas na aplicação das provas, gerando tumulto e reclamações no último domingo, 1º de dezembro. Na Escola Djalma Teles, localizada no bairro Jorge Lavocat, cerca de 370 candidatos disputavam vagas para educação física. O local foi palco de desorganização, culminando no cancelamento das provas pela coordenadora da empresa responsável, o Instituto Rumo Certo.
As reclamações dos candidatos incluíam a falta de carteiras para acomodar todos os inscritos, ausência de fiscais em sala e demora para o início das provas. Além disso, houve relatos de vazamento de fotos do gabarito e da prova. O diretor da escola, José Cláudio, responsabilizou o Instituto Rumo Certo pela situação. Segundo ele, embora a direção tenha enviado previamente informações sobre a capacidade da unidade, não houve visita técnica ou verificação in loco por parte da empresa.
Em declaração, José Cláudio afirmou: “A gente recebeu um link, preenchido com as informações da escola, e enviou para o instituto. Mas em nenhum momento recebemos alguém do instituto aqui para visitar a escola in loco. Mandamos uma lista com 370 cadeiras distribuídas em 16 salas. No período da manhã, as provas ocorreram sem problemas. No entanto, à tarde, o instituto não se organizou, mandou mais candidatos, e faltaram carteiras e espaços. Além disso, faltaram também pessoas do próprio instituto para organizar o certame”.
O concurso, amplamente divulgado pelo governo estadual, previa a oferta de 3 mil vagas para cargos nos níveis médio e superior, com um custo superior a 3 milhões de reais pagos ao Instituto Rumo Certo. Mais de 64 mil pessoas se inscreveram para as diversas vagas, que incluem pessoal de apoio administrativo e professores de disciplinas como matemática, biologia e história.
Em nota, o governo informou que novas provas serão aplicadas para os candidatos da Escola Djalma Teles
Matéria produzida pelo repórter Adailson Oliveira para a TV Gazeta.