Comissão terá prazo de 60 dias para concluir as investigações
A Corregedoria-Geral do Munícipio (CGM) de Rio Branco abriu um processo administrativo disciplinar para apurar as denúncias contra o secretário de saúde Frank Lima.
A abertura do processo foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), assim como a nomeação dos servidores responsáveis pela condução dos trabalhos. Entre os integrantes da comissão estão: João Lucas Coelho da Silva (presidente); Marlene Campos dos Reis de Nogueira (membro) e Maria Aparecida Figale dos Santos (membro).
A comissão terá um prazo de 60 dias para concluir as apurações das denúncias, e se necessário for, poderá ser prorrogado para mais 60 dias, caso as circunstâncias exijam. O decreto também determina que o gabinete do prefeito, Tião Bocalom, receba informações quanto às apurações.
Entenda o caso
O Secretário Municipal de Saúde, Frank Lima, está sendo acusado de assédio sexual. De acordo com a vereadora Michelle Melo (PDT) são sete mulheres que trabalham na Secretária Municipal de Saúde (Semsa) que relataram supostas cantadas, troca de cargos por favores sexuais e outras situações onde o secretário abraçava e tocava em algumas mulheres.
As vereadoras Lene Petecão, do PSD, e Michelle Melo, presidente e vice-presidente da Comissão de Mulheres, apresentaram na sessão on-line da Câmara Municipal de Rio Branco desta terça-feira (13), uma indicação para que o secretário de Saúde, Frank Lima, seja afastado do cargo até que as denúncias de assédio sexual sejam esclarecidas.
Frank Lima diz que as acusações fazem parte de uma suposta armação de um grupo para persegui-lo. “Esses adversários estão acostumados a tocar na honra das pessoas, na minha honra ninguém toca, eu vou procurar meios legais para defender minha honra. Eu sei o que eu fiz e sei o que eu faço. Eu não vou me intimidar por pessoas que estão tentando roubar dinheiro público. As mudanças que eu tinha pedido para fazer vão acontecer, depois entrego para Polícia Civil e para o Judiciário, e deixo que sejam feitas as auditorias para provar quem estava certo”, relatou o secretário.