A Defesa Civil de Rio Branco alerta que pelo menos 62 áreas na capital continuam com risco de desmoronamento. Essas regiões estão sendo monitoradas desde a diminuição do nível do Rio Acre e abrigam diversas residências. Com isso, a Prefeitura disponibilizou o benefício do aluguel social para todas as pessoas que não só tiveram as residências destruídas com a enchente, mas também para aquelas que foram comprometidas por desabamentos.
O coordenador municipal da Defesa Civil (Comdec), tenente coronel Cláudio Falcão, ressaltou a preocupação com a situação das famílias afetadas, e estimou que o número de famílias necessitadas do aluguel social pode dobrar ou triplicar. Segundo ele, cerca de 200 a 300 famílias poderão precisar desse auxílio, especialmente aquelas que não têm condições de retornar às as residências devido aos riscos iminentes de desmoronamento.
“A partir do momento que o desastre está em evolução, nós temos uma previsão entre 200 e 300 famílias que poderão precisar do aluguel social. Quem é a pessoa que é habilitada ao aluguel social? É aquela pessoa que sofreu o desastre e que não tem condições de moradia no seu local antigo. Então, várias famílias que estão no parque de exposições, elas estão nesse sentido, não podem voltar para casa”, explica Falcão.
O aluguel social é destinado a pessoas que sofreram desastres e não possuem condições de moradia em nas antigas residências. Famílias que tiveram as casas destruídas, que correm risco de desmoronamento ou que estão em iminente perigo podem pleitear o benefício.
Ele esclarece que a concessão do aluguel social ocorre após uma análise de risco realizada pela Defesa Civil e a indicação para assistência social. A busca por um local de residência é de responsabilidade do beneficiário, que deve comprovar a situação da moradia para agilizar o processo de concessão do auxílio.
“Então, todas essas famílias podem se empleitear ao aluguel social. A partir de uma análise de risco da Defesa Civil e o indicativo para assistência social, o próximo passo é a concessão desse benefício, desde que essas pessoas preenchem os pré-requisitos para ter o aluguel. A busca pela residência a ser alugada é de responsabilidade do beneficiário”, comenta.
Diante da urgência da situação, a Defesa Civil orienta que as pessoas que já identificaram a inviabilidade de morar em nas casas procurem um aluguel temporário. Após a vistoria e análise de risco, um documento é encaminhado para a assistência social, o que possibilita que a pessoa seja contemplada com o aluguel social ou auxílio de moradia provisório. A prioridade é garantir a segurança e o amparo às famílias afetadas pelos desmoronamentos na capital acreana.
Matéria em vídeo produzida pela repórter Wanessa Lima para a TV Gazeta