Após dias de chuvas intensas que causaram transbordamentos de igarapés e alagamentos em diversos bairros da capital acreana, famílias que haviam sido deslocadas para abrigos públicos começaram a retornar às residências nesta quinta-feira (27). O trabalho de assistência e acompanhamento é coordenado pela Defesa Civil de Rio Branco, que presta apoio às vítimas das enchentes.
De acordo com o boletim mais recente da Defesa Civil, o nível do Rio Acre atingiu 11,81 metros às 05h41 desta quinta-feira, ainda abaixo da cota de alerta, que é de 13,50 metros. Nas últimas 24 horas, foram registrados 6,75 milímetros de chuva na região. Apesar da melhora nas condições climáticas, o trabalho de assistência às famílias afetadas continua.
O Tenente Coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, explicou que 21 pessoas, divididas em cinco famílias, que estavam abrigadas em uma escola no bairro da Paz, já estão prontas para retornar às residências, inclusive as que estavam em casa de parentes.
“Estamos retornando com as famílias que estavam abrigadas na escola aqui próximo. Aqui é o bairro da Paz, na Travessa Sabiá, mas também temos mais duas ruas afetadas: a Rua Botafogo e a Travessa Padre Cícero”, detalha Falcão.
O retorno das famílias só foi possível após a conclusão dos protocolos de segurança, que exigem um período mínimo de 72 horas após a retirada dos moradores das áreas de risco. Durante esse período, a Defesa Civil prestou assistência básica, incluindo alimentação, abrigo e apoio psicológico. Além disso, a prefeitura forneceu cestas básicas e materiais de limpeza para ajudar na recuperação das residências.
Chuvas causaram transtornos em 17 bairros
As chuvas intensas que atingiram Rio Branco no último sábado (22) transbordaram igarapés e causaram alagamentos em dezenas de ruas, afetando cerca de 1.100 famílias em 17 bairros da cidade. Em algumas residências, o volume de água chegou a 1,5 metro de altura. A maioria das famílias conseguiu permanecer em casa, mas 20 optaram por se abrigar com parentes ou amigos, enquanto cinco famílias precisaram ser acolhidas em um abrigo público montado em uma escola.
Estagiário supervisionado por Gisele Almeida