Incoerência
Deputado Gehlen Diniz (PP) condena o Governo do Estado pelo corte de R$ 400 milhões no orçamento, que irá afetar todas as áreas do serviço público. Esquece o parlamentar que o Acre depende em tudo e para tudo dos repasses do Governo Federal e que este congelou os investimentos por 20 anos, com o apoio do partido dele e votos dos senadores do PP?
Unidos
Deputados federais do Acre votaram praticamente unidos pela primeira vez. Sete dos oito deputados do Acre votaram a favor da previsão de punir por crime de abuso de autoridade magistrados, procuradores e promotores. Apenas o deputado Major Rocha votou contra.
Unidos II
Também na Assembleia Legislativa do Acre, se viu uma união impensável: Jonas Lima (PT) e Gehlen Diniz (PP). Ambos indignados com o STF que acham estar muito permissivo em relação ao aborto. Os dois parlamentares querem que o Poder Legislativo puxe um movimento em defesa da família.
Consciente
O senador Jorge Viana (PT) é um dos mais conscientes do partido dele. Sabe que carregar a sigla atualmente equivale a arrastar uma pesada cruz, mas, ainda aposta que o nome dele sirva de algum tipo de isolante. Por isso, vai disputar a reeleição, mas, também, por esse contexto, quer evitar disputar votos com outro candidato da FPA.
Democracia
O mesmo Congresso que fez o impeachment de Dilma Rousseff e que teve o MPF como um dos principais soldados para comprovar as diabruras do governo do PT e associados no crime é o mesmo Congresso que apunhalou pelas costas juízes, procuradores e mais de dois milhões de brasileiros que assinaram embaixo das medidas contra a corrupção.
Democracia II
Há tempos (há muito tempo… algo do tipo: há mais de 2,5 mil anos) que a Democracia tem dessas peraltices. É preciso ter estômago e paciência. Se alguém tiver algum outro regime melhor que apresente. Até agora, a História não conseguiu mostrar um sistema melhor.
Não é mimimi
A ameaça dos procuradores de debandar da força-tarefa da Operação Lava Jato não é “mimimi”. Engana-se quem pensa assim. É um gesto político. A estratégia é simples: expor à opinião pública o jogo de interesses do Congresso, na tentativa de, com a Lei da Intimidação (como passou a ser chamado o texto modificado pelos parlamentares na madrugada de quarta-feira), mostrar que o parlamento quer mesmo é instaurar a ditadura da corrupção e se locupletar com ela.
Coxinhas e Mortadelas
A hora é de novas mobilizações populares. O intrigante é que, pela lógica dos fatos, Coxinhas e Mortadelas têm motivos para ir às ruas. Resta saber como isso se fará na prática.
Esclarecimento?
Até o Ministério Público do Acre divulgou nota sobre a decisão da Câmara dos Deputados. Simbolicamente, foi um gesto importante do MP do Acre. Mas, o texto saiu morno. A impressão é que o MP do Acre desaprendeu a tomar posições mais formes e contundentes. A começar pelo mote da nota. Não deveria se tratar de uma “Nota de Esclarecimento”. Antes, deveria ser uma nota de repúdio, de asco, de nojo. O MP não tem nada a esclarecer. Ele tem é que criticar, sem vacilos, a postura de uma Câmara de Deputados que se nega a ouvir o que o povo tem a dizer.
De lascar
Assis Brasil e Brasileia são apenas dois exemplos do que não se deve fazer na gestão pública. Municípios já desgraçadamente pobres encontram, em prefeitos pouco comprometidos, o tipo de gestores ideais para tornar as cidades mais pobres ainda.
É de lascar!
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