SAÍDAS
Deputado comunista Jenilson Leite vai deixar o PCdoB. A decisão foi tomada nesta terça-feira na sede do partido. O PCdoB não tem nada a ver com a decisão, apontada como exclusiva do próprio parlamentar. Ainda não foram esclarecidas as razões que justifiquem a medida. Em tempo: alguns integrantes da diretoria estão indignados.
SAÍDAS II
Outro que deixa o partido pelo qual se elegeu é o deputado federal Jesus Sérgio (PDT/AC). Aqui, se tem uma definição clara do motivo: não alinhamento com as diretrizes do partido no que se refere à Reforma da Previdência. O anúncio foi feito na tribuna do parlamento federal na noite desta terça-feira. “Senhor presidente, eu gostaria que, de agora em diante, o senhor passe a chamar este parlamentar de Jesus Sérgio, sem partido”.
E AGORA?
Em boa medida, os atores que, direta ou indiretamente, mantêm algum grau de interferência política para as eleições do ano que vem vão se reacomodando. Os ajustes de forças partidárias já visam claramente as próximas eleições. No caso de Jesus Sérgio, em grau menor. Mas no de Jenilson Leite, o PSB parece ser um grupo disposto a acolhê-lo já visando as eleições de 2022.
2022
Jenilson já trabalha com a lógica de viabilizar politicamente para encabeçar chapa para disputar o governo do Estado do Acre. É claro que não assume isso abertamente e com tanta antecedência. Mas que é, é!
JUVENTUDE ROUBADA
A última edição do Atlas da Violência, divulgada nesta segunda (5) coloca em números um drama juvenil. Dos 65.602 homicídios, 59,1% (quase 60%) tiveram como vítimas jovens entre 15 e 29 anos. E o Acre, claro, não podia estar de fora entre os estados mais violentos do país.
120 CIDADES
De acordo com o Atlas da Violência, 2,1% dos municípios brasileiros concentraram mais de metade dos mais de 72 mil homicídios no país em 2017. Ora! Não seria pedir muito bom senso para que uma política minimamente consequente estabelecesse um foco específico nessas cidades onde impera o cangaço, incluindo Rio Branco.
POR QUÊ?
Por que o Governo Federal não elabora um programa específico e aplica ações onde sabidamente há mais ocorrências de homicídios? Outro detalhe que os especialistas em Segurança Pública têm apontado é que o investimento em policiamento ostensivo rende voto e “sensação de segurança”, mas não se tem segurança efetiva. Investir na área de “inteligência” é muito mais eficaz do que garantir viaturas em rotatórias com policiais segurando fuzis.
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