“O Parlamento não deveria ter votado na calada da noite”
Mesmo tendo se passado pouco mais de 24 horas da aprovação da lei complementar nº 67, de 29 de junho de 1999, que dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos profissionais de ensino, alguns parlamentares ainda questionam o processo de votação.
De acordo com o líder do PSDB na Assembleia Legislativa do Acre, o deputado Major Rocha, o projeto deveria ter sido melhor analisado antes de entrar na pauta de votação. “O Parlamento Acreano não deveria ter votado na calada da noite um projeto de lei que apenas prejudica esses profissionais que tanto contribuem para o desenvolvimento do Estado do Acre”, disse.
Outra ressalva do deputado é quanto à aprovação de um projeto mesmo este não estando em concordância com o desejo da categoria. “Ainda dizem que esta casa só vota projetos com o aval das categorias, mas não foi isso que aconteceu. Este Parlamento se submeteu ao Poder Executivo e isso me entristeceu demais. Então, quero dizer às demais categorias que fiquem vigilantes porque infelizmente o que prevaleceu neste Parlamento não foi à vontade dos servidores de Educação e sim do Governo do Estado”, afirmou.
Em contrapartida, o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Astério Moreira (PEN), disse que se sentiu satisfeito por ter votado favorável a um projeto de lei que garante avanços importantes para os professores do Estado do Acre.
“Esta casa se tornou grande por ter discutido e votado projetos que beneficiam categorias diversas do nosso Estado. Fiquei satisfeito com a aprovação do PCCR da Educação porque sei dos benefícios e dos avanços que a categoria obteve através dessa lei. Nós votamos o projeto como fazemos com todos os outros, discutindo com as categorias com responsabilidade e obedecendo a critérios que é como tem que ser”, disse.