Moisés aponta represamento como causa da enchente
O vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Moisés Diniz(PCdoB) lidera o grupo de deputados que pretende visitar novamente nesta quinta-feira, 6, o trecho alagado da BR-364, em Rondônia, que está causando tantos transtornos para o Acre, sendo o principal deles a ameaça de desabastecimento.
Na semana passada, os parlamentares já foram ao local. Agora eles querem levar engenheiros, geólogos e outros especialistas para fazer uma avaliação da situação na tentativa de entender o problema. Na visita que os deputados fizeram na semana passada ao trecho interditado da BR-364, a principal constatação foi a falta de ações emergenciais do governo de Rondônia na área alagada.
“Logo depois dessa viagem vamos instalar de forma oficial uma comissão da Assembleia para acompanhar essa situação em busca de diagnosticar os problema e os responsáveis se existirem e exigir reparos aos prejuízos”, declara o deputado Diniz.
Alguns especialistas apontam que a construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, ambas no rio Madeira, poderiam ser a causa da enchente. Os grupos que administram as hidrelétricas trocam acusações entre si sobra a culpa pelo que está acontecendo.
A tese defendida por Moisés Diniz, com base em opiniões de engenheiros, é que o represamento do rio Madeira por conta das barragens das usinas impede a vazante do rio Abunã, que é afluente do Madeira, o rio Abunã inunda a BR-364 deixando o Acre isolado.
“Nós estamos levantando essas informações e com base em opiniões técnicas vamos produzir um relatório e pedir uma indenização pelos danos causados à economia e à população do Acre”, afirma o deputado Moisés Diniz(PCdoB).