Por Kerolayne França para o Agazeta.net
Por conta das manifestações que aconteceram entre segunda (27) e terça-feira (28) na capital acreana, a secretária Municipal de Assistência Social de Rio Branco, Suellen Araújo, e coordenador da Defesa Civil, coronel Cláudio Falcão, compareceram ao programa Gazeta Entrevista, nesta quinta-feira (30), para explicar pontos importantes sobre o programa ‘Recomeço para as Famílias’.
Durante a entrevista, foi relatado que mais de 17 mil famílias foram atingidas pela alagação na capital, mas apenas 3 mil vão ser beneficiadas pelo programa. A secretária relatou que essas manifestações são realizadas por famílias que não foram beneficiadas, por não estarem dentro dos requisitos solicitados.
Araújo explica também que esse benefício não é para dar ou repor os móveis que não estão funcionando adequadamente e, sim, para ajudar aquelas pessoas em situação de vulnerabilidade social que não conseguiram se restabelecer durante esse tempo.
“Não é com manifestação. Não é com o fechar da rua. Não é quem grita mais alto que vai receber”, afirma Araújo. Diante disso, ser uma família que passou pela enchente, não significa ser uma família com direito ao benefício.
“Esse mapeamento dos móveis quem deu para gente foi a população. Partindo da lei, as nossas famílias atendidas são as que passaram pelo parque de exposição, quem estava nas escolas abrigadas e de quem a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos foi de casa em casa”, diz secretária.
Para os que não estão cadastrados, o Coronel explicou a importância de procurar o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da região, para assim, eles fazerem um novo mapeamento, visitar essas pessoas e encaminhar para Defesa Civil, junto a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH).
“Nós não queremos e nem temos a pretensão de resolução completa do problema, mas a questão é minimizar os impactos, diminuir os prejuízos e os traumas que a população sofre através do socorro e da resposta que nós estamos tentando fazer arduamente para poder atender da melhor forma possível a população”, destaca Falção.
Estagiária supervisionada por Gisele Almeida