Período avaliado no estado foi de 20 de junho a 3 de julho
O Comitê Pacto Acre Sem Covid anunciou nesta sexta-feira (9) que todas as regionais do Estado do Acre estão em bandeira amarela, nível de atenção, da covid-19. O período avaliado foi de 20 de junho a 3 de julho.
Nesse momento, a Regional do Alto Acre regrediu da bandeira verde, nível de cuidado, para a bandeira amarela. As regionais do Baixo Acre e Purus, e do Juruá e Tarauacá/Envira permaneceram na bandeira amarela.
A mudança de faixa no Alto Acre ocorreu, segundo o Comitê Pacto Acre Sem Covid, por causa do aumento no número de mortes, em decorrência da doença, nos últimos dias, na regional.
O médico Oswaldo Leal, diretor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (Into), em Rio Branco, participou da coletiva e informou que o hospital vive seu melhor momento da pandemia, com apenas 20 pessoas internadas em leitos clínicos e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Entretanto, Marcos Malveira, representante da Vigilância Sanitária Estadual, alertou sobre a variante da covid-19 Delta que já chegou ao Brasil e pode chegar ao Acre a qualquer momento. Com isso, a atenção deve ser redobrada mesmo em um momento mais brando da pandemia no estado.
Avaliação
A avaliação do coronavírus em um local é definida por quatro níveis de risco, sendo eles: bandeira vermelha – emergência; bandeira laranja – alerta; bandeira amarela – atenção; e bandeira verde – cuidado.
Para essa definição são verificados sete índices: isolamento social; notificações por síndrome gripal; novas internações por síndrome respiratória aguda grave; novos casos por síndrome gripal covid-19; novos óbitos por covid-19; ocupação dos leitos clínicos; e ocupação dos leitos de UTI.
Pandemia
Para determinar em que bandeira cada região está, é necessário observar três indicadores: a contaminação, responsabilidade social e a capacidade de atendimento do sistema de saúde.
Mesmo classificado em bandeiras mais brandas é importante ressaltar que a pandemia contra o coronavírus não acabou, todos os cuidados e as medidas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) devem continuar a serem seguidas.