Por João Cardoso para o Agazeta.net
O filme ‘Garota Exemplar’ lançado em 2014 e inspirado no livro de Gillian Flynn, é sem dúvidas uma das melhores histórias de romances da última década. A trama envolvente, discute alguns dos principais problemas enfrentados no matrimônio, como traições, possessividades, mentiras e trapaças. A história por trás do enredo, continua sendo a principal reviravolta que os telespectadores podem esperar.
Amy Dunne, que é interpretada por Rosamund Pike, é a protagonista de um cenário totalmente espetacularizado ao seu redor. Ela se vê desolada, quando seu marido Nick Dunne, se afasta do ideal construtivo de “esposo”. Nick, um típico homem mulherengo, não imagina o que sua companheira pode fazer. E nesta última afirmação, o filme retrata de forma precisa o que os seres humanos são capazes de fazer.
Nick, é um marido totalmente irresponsável, traidor e desonesto. Com o relaxamento do casamento, Amy decide se ‘vingar’ de seu próprio marido. O sentimento de exaustão, fracasso e medo, são sempre alguns dos principais motivos que levam a esposa de Dunne a fazer o que faz.
Em um jogo totalmente isento de responsabilidade afetiva, Amy inicia uma série de ataques ao marido. Ataques esses que são abastecidos em volta de um círculo midiático, que tem o poder de arrecadar com facilidade o ódio das pessoas, juntamente com o grande fator que pode decidir julgamentos da população: a imprensa.
Neste específico caso que leva o sentido da história, Nick Dunne é acusado de matar a própria esposa. Há evidências, mais do que perfeitas, de que ele é o culpado pelo desaparecimento da garota exemplar. A polícia, a imprensa e também a população, estão de acordo de que Dunne é o principal suspeito. Mas, em uma reviravolta imperceptível no meio da trama, Amy prova a todos de que pode se vingar com estilo e classe, quando tem seu esposo como uma marionete, mesmo estando longe.
As reviravoltas inesperadas e as revelações perturbadoras nos levam a questionar a verdade, a lealdade e a moralidade. “Garota Exemplar” não apenas entretém, mas também serve como um espelho incisivo para nossas próprias relações e os limites da confiança.