Em participação no programa Gazeta Entrevista, 27, o governador Gladson Cameli (PP) disse que vai marcar uma agenda no Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), ainda nesta semana, para dialogar com a classe de policiais penas.
Nas últimas semanas, algumas denúncias de assédio moral contra o atual presidente do Iapen, Alexandre Nascimento, foram apresentadas por policiais penais femininas. O Sindicato dos Policiais Penais do Acre (Sindapen) emitiu uma nota, no último dia 17, em repúdio aos supostos atos de assédio moral cometidos pelo presidente.
Segundo a nota, o Sindapen descreveu a conduta do Presidente do Iapen durante uma reunião na Equipe B, do Setor Feminino, como “truculenta”. Além disso, ele teria falado palavras que causaram danos severos às mães de família presentes. O sindicato enfatizou a inaceitabilidade da atuação agressiva e desrespeitosa de um líder de instituição, sobretudo em um ambiente que deveria promover colaboração e respeito entre os envolvidos.
Por conta disso e para evitar quaisquer transtornos, o governador destaca que precisa dialogar com a classe de servidores penais, dentro do próprio Instituto de Administração Penitenciária. Além disso, ele também afirmou que vai conversar com as demais categorias de servidores públicos.
“Eu irei, nesta semana, fazer uma agenda no Iapen para conversar com toda a classe, dialogar, para que a gente evite qualquer transtorno. Vou além ainda mais, todas as categorias de servidores públicos do Estado eu vou conversar”, salienta Cameli.
Alexandre na Aleac
Na sessão ordinária de terça-feira, 21 de maio, deputados estaduais discutiram sobre as denúncias de supostos casos de assédio moral realizado pelo presidente do Iapen, Alexandre Nascimento, contra policias penais femininas. Os parlamentares querem a presença dele na Aleac para se posicionar perante às denúncias.
A deputada Michelle Melo, do PDT, que abordou sobre o assunto na sessão desta terça, destacou a gravidade das denúncias de assédio no Iapen e a coragem das servidoras que se manifestaram e não se calaram diante a situação.
“Não haveria outra pauta, outro tema que discutir hoje nessa terça-feira. Eu achei de uma valentia gigantesca, meninas, e hoje eu me refiro e vou falar diretamente com vocês. Eu sei o que é o medo que nós temos, o temor de nos manifestar contra um assédio dentro de uma instituição”, iniciou.
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