Não sei você, mas de vez em quando curto assistir um filme apenas para relaxar, então busco obras que não tenham um roteiro complexo, possuam uma história simples e, claro, uma boa porradaria. Nas minhas últimas buscas por entretenimento, fui levado a assistir ao filme Godzilla vs Kong, o que me trouxe grande decepção.
O filme foi lançado no dia 29 de abril de 2021 e possui uma duração de 1 hora e 54 minutos. A obra, que adapta a franquia conhecida com Monster Verse (Universo Monstro), contou com a direção do cineasta Adam Wingard, o qual também adaptou o anime Death Note em um filme live action disponível na Netflix.
Godzilla vs Kong se passa alguns anos após os eventos do filme Godzilla – Rei dos monstros, e coloca em xeque uma grande batalha entre os dois Titãs (como são chamados) que já conhecemos muito bem as suas histórias.
Antes de criticarmos, é preciso elogiar a qualidade dos efeitos especiais e animações utilizadas no filme. Quando falamos em King Kong e Godzilla, uma das coisas que mais nos chama a atenção é o tamanho colossal desses titãs, e o filme consegue te fazer sentir pelo menos um pouco de como seria estar próximo a um desses monstros.
A paleta de cores no filme também dá uma grande ajuda. Cores vívidas nas cenas de luta te fazem sentir uma empolgação e uma sensação de euforia, o que completa o sentido de estarmos assistindo monstros enormes destruindo cidades, prédios e veículos.
Infelizmente, nem tudo o que reluz é ouro. O filme peca muito em seu roteiro e desenvolvimento, pois existe uma distância enorme entre o personagem e o telespectador, mesmo muitos já tendo sido protagonistas nos filmes anteriores.
Na minha humilde opinião, o erro mais grave cometido em todo o longa é com relação ao final. Não contarei exatamente os eventos que encerram o filme, para que você possa assistir e construir a sua própria crítica. O final comete o sério erro de te dar tudo o que mais queríamos ver, entretanto parece que essa parte do roteiro foi feita às pressas, encerrando com aquela pergunta no ar: É só isso? Fácil assim?
O diretor foi infeliz em cometer o mesmo erro que fez com que o filme live action Death Note se tornasse um grande fracasso. Nos dois casos, Adam Wingard tinha duas obras com enorme potencial de angariar público, dinheiro e principalmente fãs, mas talvez a pressa em querer finalizar a obra e a pressão dos investidores acabou colocando tudo a perder.