Mesmo depois do Dia D da campanha contra a gripe, realizado no último sábado, 26, o Acre está com apenas 11% de cobertura vacinal. É o quarto melhor resultado da região norte. Rio Branco está entre os municípios com pior resultado, vacinou, até agora 7%, do público alvo.
A aposentada Anália Junqueira sofre de problemas respiratórios desde que era criança. Por esse e outros motivos ela não perde as campanhas de vacinação contra a gripe. “A preocupação é por que estou passando dos 50 anos e com imunidade baixa, vou gripar, posso pegar pneumonia ou coisa parecida”, comentou.
Dona Anália faz parte do grupo prioritário da campanha contra a influenza, do Ministério da saúde que se estende até o dia 9 de maio.
Serão vacinadas crianças de seis meses a menores de cinco anos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), Detentos, funcionários do sistema prisional e Portadores de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais.
No último sábado foi realizado o dia D da campanha, com objetivo de incentivar a vacinação do público alvo. Em Rio Branco, na unidade de saúde Barral y Barral por exemplo, nas 5 salas de vacina de abrangência, cerca de 900 pessoas foram imunizadas contra a gripe. Na semana anterior, apenas 50 pessoas haviam sido vacinadas.
O município de Porto Valter está com o melhor resultado da campanha. Conseguiu imunizar 40% do público alvo. Rio Branco está bem atras, com apenas 7% de cobertura. Os dados ainda estão sendo informados mas por enquanto o Acre conseguiu vacinar apenas 11%. É o quarto melhor resultado da região norte.
Posição que o Coordenador de imunização do Estado, Ivan Galvão considera razoável, já que existem muitos locais de difícil acesso para a campanha alcançar. “Estamos concentrando esforços para lançar as doses nos locais de difícil acesso até o final da campanha”, disse.
A meta no Acre, é imunizar 157 mil pessoas, totalizando 80% de cobertura da papulação alvo da campanha. A novidade nesta edição é que foram incluídas no grupo prioritário, crianças de 6 meses a menores de 5 anos. “Isso aconteceu devido aos casos de crianças com pneumonia, broncopneumo e outras doenças respiratórias”, esclareceu.