O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) emitiu um alerta nesta semana sobre a situação crítica no estoque de sangue do tipo O+, um dos mais comuns e também mais utilizados em emergências médicas. A unidade, localizada em Rio Branco, está convocando doadores com urgência para evitar que o banco de sangue chegue a um ponto de escassez total.
De acordo com Júnior Martins, gerente de assistência do Hemoacre, a situação ainda não chegou ao limite, mas já exige atenção. “Não é que o estoque esteja zerado, mas já identificamos um nível crítico”, explicou. “Nossa preocupação é justamente evitar que esse estoque acabe por completo. Por isso, estamos fazendo esse apelo para que os doadores O+ compareçam o quanto antes.”
Apesar do foco ser no sangue tipo O positivo, todos os tipos sanguíneos são bem-vindos. “Toda doação é importante, sempre. Mas, neste momento, o O positivo é o que mais preocupa”, reforçou Júnior.
Para quem não sabe sua tipagem sanguínea, o gerente garante que a estrutura do Hemoacre permite descobrir após o procedimento: “Todo doador ou pessoa que tenha vontade de doar pode vir até a unidade. Aqui é feito o processo de triagem, a doação e, depois, o sangue vai para o laboratório”, explicou. “Lá é feita a tipagem sanguínea e os exames. O doador recebe tanto a informação sobre seu tipo sanguíneo quanto os resultados dos testes.”
Horários de atendimento
O Hemoacre funciona de segunda a sábado, das 7h às 18h, sem intervalo para o almoço. A unidade está preparada para receber doadores em qualquer horário dentro desse período.
Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar mais de 50 kg, ter entre 16 e 69 anos (menores de idade precisam estar acompanhados de um responsável) e apresentar um documento oficial com foto.
“Uma única bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas”, ressaltou Júnior. “Às vezes, o sangue que você doa não vai diretamente para alguém conhecido, mas pode ser essencial para outra pessoa que está precisando. Estamos aqui esperando por você.”
O Hemoacre reforça que manter o estoque equilibrado depende do engajamento constante da população, principalmente em períodos de maior demanda ou baixa nas doações.
Com informações do repórter Luan Rodrigo para TV Gazeta