Demanda no Estado tem sido alta por causa dos tratamentos médicos
Mesmo com as bolsas de sangue estando em um bom número, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) reforça a importância das doações, principalmente porque a demanda no Estado tem sido alta.
A enfermeira e coordenadora da captação de doadores, Quésia Nogueira, explica que essa alta demanda se dá em decorrência de pacientes com dengue ou covid-19, em tratamento oncológico, e ainda das cirurgias que seguem sendo realizadas normalmente.
Para realizar a doação de sangue é necessário realizar um agendamento através do telefone (68) 3248-1380, de segunda-feira a sábado, das 7h à 18h, ou ainda pelo aplicativo Sangue Amigo, disponível par Android e iOS.
“O motivo do agendamento é para evitarmos aglomeração e assim garantirmos a segurança dos nossos doadores”, explica Quésia Nogueira.
Informações ao doador
Para doar sangue é necessário apresentar um documento original com foto, como RG, carteira de trabalho, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), aplicativos do e-Título ou da CNH digital.
O doador precisa ainda ser maior de 18 anos, estar em boas condições de saúde, pesar no mínimo 50 kg, ter se alimentado bem nas últimas horas, além de ter tido uma boa noite de sono. Adolescentes de 16 e 17 anos podem doar sangue caso estejam acompanhados dos pais ou responsáveis. Quem foi diagnosticado com a covid-19 só pode realizar a doação de sangue após 30 dias.
Doar sangue é um ato de amor ao próximo
Morador de Rio Branco, Joabe de Souza é um doador recorrente há pelo menos 5 anos, e a cada 2 meses se dirige ao Hemoacre para realizar sua contribuição. “Ajudar alguém a continuar vivendo fazendo um ato tão simples, como doar sangue, não tem preço. Sinto que faço a diferença toda vez que incentivo meus amigos a doar também”, conta.
“Vejo muitas pessoas colocando desculpas pra não ir doar sangue, muitas delas nunca nem fizeram a triagem pra saber se realmente são impedidas de doar. Vá ao Hemoacre e doe sangue. Não dói nada. Mostre amor ao próximo com esse gesto tão simples. Muitos precisam do seu sangue pra continuar vivendo”, conclui Souza.