WADT
A saída de Paulo Wadt da Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio merece reflexão. De todas as partes envolvidas. Primeiro é preciso dizer que Wadt possivelmente não sairá do cargo por incompetência. Nem ingerência. O que pode ter lhe faltado foi a leitura política do cenário que herdou. Sem tato e paciência com o ritmo do serviço público no Estado, recitando o mantra “o exemplo de Rondônia” a cada reunião, ele foi estabelecendo uma distância perigosa com quem deveria lhe ser colaborador.
WADT II
Declarações pouco cuidadosas que asseguravam que a agricultura no Acre necessitava menos de dinheiro e mais de gestão soaram como piada no setor produtivo. Sobretudo entre os agricultores mais capitalizados.
CONCEPÇÃO
Existe uma situação praticamente imposta pela retórica de Gladson Cameli e sua valorização do agrobusiness que dificultou a execução da política pública por parte do gestor. Colocar em uma só digital a responsabilidade de conduzir política pública para agricultura familiar e para agricultura em escala que se pretende maior é algo estranho por aqui.
COMO?
Fazer agricultura no Acre sem priorizar a agricultura familiar e o pequeno agricultor não é prudente. Nem lógico.
QUEM QUISER
Os produtores mais capitalizados têm a retórica de que só querem do Estado a possibilidade de que o Governo atrapalhe o mínimo possível. Claro que isso não procede. É um discurso. Mas as diferenças na relação de dependência com o Estado, comparado aos pequenos agricultores são grandes.
O QUÊ?
Nesses quatro meses que se passaram, o que foi feito na Agricultura do Acre, efetivamente? O que foi formulado de estruturante?
FOGO AMIGO
Presidente da Aleac, Nicolau Júnior, está mesmo é sendo vítima de fogo amigo.
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