Nem aí
Em plena crise, necessidade de contenção de gastos, inflação em alta e emprego em baixa, o líder do prefeito na Câmara de Vereadores decide viajar para Brasília acompanhado de duas assessoras. Cada um deles com direito a 6 diárias e meia. O “abençoado” trio, que viaja às custas de dinheiro público, é composto por Gabriel Forneck, Renata de Sousa Oliveira e Amanda da Silva Lima.
Dispensado
O deputado Nicolau Júnior (PP), que “melou” a CPI da BR, agora é indiferente. Apesar da bravata de “Sou de oposição, assino o requerimento da CPI do programa Ruas do Povo”, ninguém dá um tostão furado por ele. E nem se importam. Com ele ou sem ele, a oposição já tem garantidas as 8 assinaturas para requerer a instalação da CPI.
Escaldado
Já o deputado Jairo Carvalho, que não queria assinar o requerimento pedindo a instalação da CPI da BR e que só assinou depois de um rasga do senador Sérgio Petecão, foi mais cauteloso. Só garantiu a assinatura dele após uma consulta ao senador do PSD. “Não vou mais cair nessa de ficar voltando atrás. Agora eu sigo a orientação do partido”.
Fraca
A base de sustentação do Governo não tem argumentos e quando entra em debates geralmente sai derrotada apesar de não temer se expor ao ridículo. O velho discurso do “a oposição não quer o desenvolvimento do Acre” ou “isso é um movimento eleitoreiro” é cansativo e não esclarece nada. A maioria está ali apenas para garantir a derrota ou aprovação conforme o interesse do Executivo. O parlamento, no Acre, não parla, só executa ordens.
Fora de foco
Visita institucional da Assembleia Legislativa ao complexo de piscicultura, nesta quinta-feira, só tem um objetivo: tirar o foco da CPI do programa Ruas do Povo. Ponto.
Motivo
O deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB) entende que já existem motivos concretos para se instalar a CPI. “O mais óbvio é a evidente ineficácia das obras como ficou demonstrada na última grande chuva aqui em Rio Branco”, aponta. “Outra coisa é a apresentação da denúncia do MPF à Justiça. Isso são elementos mais que suficientes”.
Cálculo
Outra coisa que a oposição não teme é em relação ao número de assinaturas. “Já temos assinaturas suficientes. Por mais que haja uma surpresa no meio do caminho, ela já está calculada”, alfineta o tucano.
Família
Em Tarauacá, o prefeito Rodrigo Damasceno, administra mas não governa. Os 2 feudos familiares instalados no município não deixam margem de ação para o alcaide, que se divide entre o tio Raimundinho Damasceno e a mãe, Dona Bebé. Esses sim, os poderosos da cidade!
Educação
Os dados do Detran em relação ao número de mortes envolvendo motociclistas são aterrorizantes. De janeiro a outubro deste ano, 47,8% dos acidentes com vítimas fatais no Acre tiveram condutores de motos como vítima. É quase metade.
Educação II
Esse número, por si, já demonstra uma série de falhas tanto do poder público quanto da formação/educação dos condutores. A moto em si não é o problema, claro. Culpar a moto seria o mesmo que responsabilizar o termômetro pela febre. A questão se relaciona, mais uma vez, com a Educação. Esse é o gargalo.
Específico
O Detran não massifica uma campanha específica para os motociclistas; não há um foco direcionado a esse público: as pessoas estão se matando no trânsito, ignorantes e acelerando sem a mínima segurança. É outra face do problema.
Motoristas
Longe de querer satanizar os motociclistas. A falta de Educação no Trânsito é generalizada. Está em todos: ciclistas, motoristas, pedestres, agentes de trânsito, gestores. A relação entre cidadania e trânsito não é inédita em muitos países. Mas, nas ruas do Acre, seria uma novidade bem vinda.