O caso foi denunciado para membros do Movimento de Diretos Humanos (MDH). De acordo com informações apuradas pelo MDH, desde abril do ano passado que Jocivan Santos, coordenador da organização está arrecadando valores nas invasões, para custos de advogados. No total, ele teria arrecadado R$ 12 mil em pelo menos quatro invasões.
Em um vídeo, uma das advogadas contratadas para defender os invasores, relata que não recebeu os valores e que as famílias estão sendo alvo de um golpe.
A Líder da invasão no ramal Vila Maria, Adessandia Santos, explica que o recibo comprova parte dos R$ 3 mil reais repassados ao coordenador de Direitos Humanos. Cada uma das 50 famílias da colocação teria contribuído com R$ 140,00. “Muita gente tirou da boca dos filhos pra repassar pra ele o dinheiro das advogadas”, disse.
Pelo menos quatro invasões teriam repassado dinheiro ao ativista, visando defesa judicial. Cerca de R$ 12 mil reais teriam sido arrecadados. “De acordo com os depoimentos, ele pegou dinheiro das pessoas das colocações e nós vamos tomar providências sobre isso”, disse Erinaldo Batista, membro do MDH do Acre.
O coordenador dos direitos humanos disse que as denúncias contra ele não passam de retaliações. Ele explicou que nas andanças pelas invasões identificou que em uma delas os cabeças do movimento são funcionários públicos. Jocivan afirma que “um relatório foi entregue ao MP e que uma delegacia itinerante da Polícia Civil investiga o caso. Os funcionários públicos envolvidos na invasão estão plantando as acusações contra mim”, disse.
Ainda esta semana, Jocivan espera se pronunciar publicamente, junto do Movimento de Direitos Humanos.
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