De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde de Rio Branco, Socorro Martins, em entrevista ao site Agazeta.net nesta segunda-feira, 15, apenas 1.300 crianças e adolescentes, com idades entre 10 a 16 anos, foram vacinadas na capital. Ela afirma que a baixa cobertura vacinal é ruim, pois as doses podem passar da data de validade.
“É uma situação ruim, do ponto de vista que nós recebemos um quantitativo de dose pequeno e não utilizamos nem a metade ainda. Então, nós recebemos em faixa de 3.700 doses e até o momento nós só realizamos 1.300. Nós recebemos pouca vacina, pensando que rapidão ia terminar e agora nós estamos com saldo e essa vacina está prestes a vencer.”, afirma Socorro Martins.
Segundo a diretora, caso as vacinas sejam perdidas o Ministério da Saúde pode não mandar mais doses para o Acre, fazendo com que o Estado seja prejudicado. Martins afirma que as vacinas serem enviadas para cá foi um privilégio, pois outras regiões queriam e não receberam.
“Nós corremos o risco de perder vacinas e perdendo as vacinas o Ministério da Saúde não vai mais encaminhar. Vai mandar para outros Estados que não receberam. Nosso Estado foi privilegiado por conta do número de casos, outros queriam. A população aproveitar mesmo o momento. Essa vacina está aí, é confiável. Uma vacina que já tem algum tempo sendo trabalhado nas unidades particulares e o SUS agora comprou. É vitória para a saúde pública”, salienta.
Socorro Martins deixa claro que as vacinas podem ser encontradas em Unidades de Referência em Atenção Primária (Urap’s) espalhadas pela capital. Além disso, reitera que a população deve ir exigir o direito de vacinação contra uma doença recorrente no Estado.
“Nós temos a vacina em todas as Urap’s próximas da população. No município todo nós temos vacina. Tem a Urap que fica lá no no Taquari, a que fica no Calafate, na Sobral, na Vila Ivonete. Em todos os locais estratégicos nós temos e em algumas Unidades de Saúde da Família também tem essa vacina disponível. É só a população procurar e exigir seu direito, que é se imunizar contra uma doença que é recorrente aqui no nosso Estado”, destaca.