Ação é rotineira para garantir controle sobre casos de covid-19 no estado
A Secretaria de Saúde do Estado do Acre (Sesacre) enviou 141 amostras de exames da covid-19 para o Instituto Evandro Chagas, em Belém, no Pará, e para o Instituto de Tecnologia do Rio de Janeiro, com o objetivo de investigar possíveis casos da variante delta do novo coronavírus.
Presente em diversos países, inclusive em alguns estados do Brasil, a variante delta se tornou a nova preocupação das autoridades mundiais. Segundo o chefe do Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, Gabriel Mesquita, existe uma rotina de envio dessas amostras mesmo que tenha ou não suspeita da nova variante, apenas como protocolo de segurança.
“Não existe a suspeita da variante delta aqui no estado, o que acontece é que essas amostras são selecionadas rotineiramente e são encaminhadas para esses institutos e laboratórios de referência”, explica.
O Governo do Acre recebeu 400 kits para fazer a análise de casos suspeitos da variante no estado, mas o material não mostra qual variante está presente no resultado. Se houver indícios, o exame também é enviado para comprovação fora do estado.
Em caso de confirmação de algum caso da variante, novas medidas devem ser adotadas para conter a doença. Atualmente o Acre está com regras mais flexíveis em relação à pandemia, já que os números estão baixos e estáveis. A variante delta preocupa devido ao alto índice de contágio.
“A comunidade científica já estabeleceu que a variante delta tem uma transmissibilidade muito maior do que o vírus clássico, então o que nos preocupa é que a população precisa ser imunizada o mais rápido possível”, conclui Gabriel.
Com informações do repórter Jardel Angelim (Foto: TV Gazeta)