Manifestações marcaram o evento
Aconteceu nesta quinta-feira (3), na Biblioteca Pública de Rio Branco, o lançamento do Programa Nacional de Banda Larga no Acre. O Ministro das Comunicações Paulo Bernardo e o presidente da Telebrás Caio Bonilha estiveram presentes na solenidade.
Um grupo de jovens protestou durante o evento, com cartazes pedindo a democratização da comunicação. A manifestação também cobrou do governo uma posição sobre a denúncia de que a Rede globo não pagou impostos na transmissão da copa das confederações.
O ato dos estudantes roubou a cena da solenidade. Foram convencidos por assessores do governo a manter o protesto com ponderação, e o ministro Paulo Bernardo conseguiu transmitir a mensagem.
Segundo anunciou o ministro, o Plano nacional de banda larga vai investir mais de 50 milhões de reais para promover a integração da rede de comunicação federal com as redes locais. A meta é reduzir o preço do serviço oferecido pelas operadoras e proporcionar velocidade ao acesso para aos consumidores. “A Telebrás chegou com suas fibras óticas e vai oferecer para o governo do Estado para atender o programa Floresta Digital e a prefeitura de Rio Branco que tem interesse de melhorar a internet. Também vamos oferecer para pequenas empresas que vendem banda larga para pessoas usarem em casa”, explicou.
O Ministro usou o programa Floresta digital, que oferece internet gratuita no Acre, para comparar como será a velocidade depois da implantação do programa federal de banda larga. “No programa Floresta Digital a velocidade total é de 70 megabytes, com o convênio ele vai passar a ter 1 gigabyte. Isso significa 12, 13 vezes mais de capacidade, mais velocidade”, disse.
O governador Tião Viana agradeceu o empenho do governo federal em promover inclusão digital no Estado. “É uma nova fronteira, uma nova oportunidade para o Acre”, disse.
O Ministro Paulo Bernardo também comunicou que a Telebrás em parceria com outra empresa vai construir um satélite até 2016 para atender regiões onde a fibra ótica não chega. Para o ano que vem, o governo federal garante às comunidades rurais, num raio de até 30 km das grandes cidades, acesso à internet e celular.