Apesar dos números, autoridades alertam quantos aos riscos
O tempo carregado anuncia a chegada de mais um inverno amazônico. Período em que as chuvas são mais intensas. E água acumulada é sinônimo de perigo.
Entre 2009 e 2011, o Acre passou por três epidemias de dengue. Só para se ter ideia, mais de 2.700 notificações foram registradas em apenas uma semana.
Dois anos depois, a situação é inversa. Após campanhas de combate ao mosquito transmissor da doença, os números caíram e segundo a gerente do departamento de vigilância e controle de endemias da secretaria estadual de Saúde, hoje a situação está controlada.
“As campanhas, mídia, ações junto com escolas municipais e estaduais, sem dúvida trouxeram o êxito que nós estamos tendo agora”, ressaltou Thayna Holanda.
Mesmo assim, é preciso ficar em alerta, principalmente nos municípios de Brasileia, Epitaciolândia e Plácido de Castro, além da capital, Rio Branco. Estes locais concentram mais de 90% dos casos de dengue. E ninguém melhor que a própria população para dar o exemplo.
“Pedimos que a população continue nessa parceria de olhar os quintais, os vasos de planta, tampando a caixa d’água e tirando os possíveis criadores de seus quintais”, finalizou Thayna.