Diretor comercial do Sindicol disse que vai tentar negociação
Mesmo sabendo que 100 mil pessoas podem ficar sem o serviço do transporte coletivo na próxima terça-feira (2) por causa da paralisação dos motoristas e cobradores, o diretor da RbTrans, Nélio Anastácio, disse que esse problema não é da prefeitura, e, que, patrões e empregados é quem devem resolver. “Vamos apenas fiscalizar se os trabalhadores vão respeitar a lei de greve e mantendo 100% dos ônibus nos horário de pico e 30% no interpico”, completou. Nélio.
O diretor comercial do Sindicato dos Empresários – Sindicol, Marcelo Alves, informou que vai sentar com a categoria para buscar uma solução que evite prejuízos ao usuário do serviço. “Essa reunião estará sendo marcada para esse final de semana ou até segunda-feira. Vamos usar o bom senso,” relatou.
O sindicato dos motoristas e cobradores informaram através do presidente Marco Costa, que ninguém procurou a entidade para conversar. Sem as negociações a paralisação está mantida para essa terça-feira (2). O movimento começa às oitos horas da manhã e pode se transformar numa greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores querem reajuste de 15% e os patrões não ofereceram nada.
Os motoristas e cobradores querem mostrar a prefeitura que as empresas quebraram uma das cláusulas da lei que garante a isenção de impostos, aprovada esse ano. Um dos artigos diz que os empresários devem estar em dias com as obrigações trabalhistas. As empresas são acusadas de não depositar o dinheiro do fundo de garantia e não discutir a data base da categoria. “Se a prefeitura respeitasse a lei, que ela mesma criou, já poderia tirar a concessão”, lembrou Marco Alves.