Solenes
Ninguém aguenta mais o número excessivo de sessões solenes na Assembleia Legislativa do Estado. Neste mês de maio, todas as quintas-feiras estão destinadas a sessões solenes que objetivam homenagear esta ou aquela categoria. A maioria dos deputados nem aparece mais na casa às quintas feiras. Hoje foi uma dificuldade para arranjar o quórum mínimo para abrir a sessão.
Retirado
No ano passado, o deputado Nelson Sales (PV) chegou a apresentar um requerimento propondo que quem quisesse realizar sessão solene, o fizesse às sextas feiras, para não prejudicar os trabalhos e os debates no plenário. Pressionado, Sales acabou retirando a proposta. Mas, até os deputados andam revoltados com Jenilson Lópes (PCdoB), o propositor oficial de sessões solenes na casa.
Sumiram
Após o resultado da votação da madrugada de ontem, que afastou Dilma Rousseff da presidência por 180 dias, os petistas sumiram da Assembleia Legislativa. O líder do governo não apareceu nesta quinta-feira. O Líder do PT, que emitiu uma nota de lamento, também não compareceu à sessão e Jonas Lima recusou entrevistas sobre o assunto.
Sem equilíbrio
Para os colegas de parlamento, o deputado Gehlen Diniz (PP) carece de uma boa dose de equilíbrio. Segundo eles, os antecedentes do moço são complicados. Eles afirmam que quando vereador em Sena Madureira, Diniz agrediu fisicamente um colega de parlamento. Como o deputado costuma sair do plenário após pronunciamentos duros endereçados a algum colega, os demais brincam que ele vai tomar um calmante no gabinete.
Tristes figuras
Os senadores acrianos estão sendo motivo de chacota. Sérgio Petecão (PSD), por ter interrompido a sessão do Senado para perguntar quando seria o almoço, e, Gladson Cameli (PP), pelo visível nervosismo com que ocupou a tribuna do Senado para se pronunciar sobre o impeachment. Cameli não saiu do script. Leu todo o discurso. Mesmo assim, a tremedeira foi visível.
Arrocho
Na próxima semana, o Governo do Estado começa a adotar medidas de sobrevivência a crise: vai cortar salários de cargos comissionados. O entendimento é que retirando mil reais de cada cargo comissionado (dos mais altos), conseguirá fazer economia para investir em áreas prioritárias. Entretanto, até agora nenhuma palavra foi dada sobre a diminuição do número de secretarias, 48 no total!
Arrocho II
Está prevista também para as próximas duas semanas, a volta do pedido de extinção da aposentadoria de ex-governadores. Até agora uma manobra da base de sustentação do governo, conseguiu deixar a PEC do deputado Gehlen Diniz (PP), dormindo nas gavetas da casa, mas, a previsão é que haja uma reviravolta. Até o relator, deputado Lourival Marques, líder do PT, está propenso a dar parecer favorável. A proposta não quer apenas extinguir a aposentadoria, quer fazer a medida valer até para os que já recebem. Jorge Viana e Binho (PT), Flaviano Melo (PMDB), Romildo Magalhães (PP) e Iolanda Fleming, são alguns dos que vão ter que contribuir com a economia de R$ 5 milhões/ano, para os cofres do Estado.
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