Emerson Jarude e Michele Melo foram os únicos vereadores favoráveis à solicitação
Pedido para abertura do impeachment contra Bocalom foi arquivado, após 14 dos 16 vereadores votantes votaram contra a solicitação. Parlamentares aproveitaram para justificar votos e para criticar a falta de aproximação do executivo com a Câmara.
Apenas os vereadores Emerson Jarude (MDB) e Michele Melo (PDT) foram a favor do pedido de impeachment apresentado pela advogada Joana D’arc. A justificativa para o pedido é de que o prefeito cometeu infração político administrativa ao defender o secretário de saúde Frank Lima, acusado por sete servidoras de cometer crimes como abusos sexuais e morais.
A denúncia cita ainda que a corregedora geral do município, Janice Ribeiro Lima, chegou a ser exonerada por que levou a frente um processo administrativo disciplinar contra Frank Lima.
O presidente da mesa diretora, N. Lima (PP), o único que não votou, disse que estava com receio que o impeachment fosse aprovado, já que a decisão poderia trazer grandes consequências ao município.
O Ministério Público do Acre (MPAC) pede que o secretário seja afastado por 60 dias, podendo ser prorrogado por mais 60. Segundo o promotor que assina a recomendação, existem indícios de crimes cometidos por Frank Lima. Também foi solicitado o afastamento de mais dois servidores da secretaria: José Eduardo Bezerra e Tatiane Mendes de Assis.
O MPAC deu três dias para o prefeito atender a recomendação, se não cumprir, Tião poderá responder civil e criminalmente em ações futuras. Para os vereadores que esperavam o início do impeachment, fica a expectativa de que o ministério público possa provar pelas investigações se aconteceram os casos de abusos sexuais e morais.
Com informações do repórter Adailson Oliveira (Foto: TV Gazeta)