Comunidades trabalha na recuperação de toxicodependentes
Fazenda da Esperança é o nome das comunidades terapêuticas de recuperação de toxicodependentes que conseguem um alto índice de recuperação, a partir do tripé- a recuperação, a vivência do evangelho e o trabalho coletivo.
Nessas fazendas, o índice de recuperação atinge entre 70 a 80%. O sucesso do trabalho levou o Papa Bento XVI a visitar a unidade mãe (Guaratinguetá), quando esteve no Brasil no ano passado.
A chamada unidade mãe é a primeira Fazenda da Esperança. Ela foi criada pelo alemão frade franciscano Hans Stapel e pelo leigo consagrado Nelson Giovanelli Rosendo dos Santos em 29 de junho de 1983, em Guaratinguetá, São Paulo.
Desde então,se espalhou por 24 dos 27 Estados do Brasil e pelo mundo.
Países como Rússia, Filipinas, Moçambique, Alemanha, México entre outros, contam com o trabalho . que é desenvolvido pela Associação Internacional de Fiéis, da Igreja Católica.
No Acre existem duas unidades da Fazenda da Esperança em funcionamento. Uma em Sena Madureira e outra em Mâncio Lima.
A deputada Perpétua Almeida que já beneficiou com emenda parlamentar a Fazenda da Esperança de Sena Madureira, atendeu ao convite do padre Guilherme Stader, diretor da unidade de Mâncio Lima e se reuniu com os 22 internos da Fazenda.
Após ouvir os depoimentos dos internos e monitores e visitar as instalações, Perpétua acordou com o padre Guilherme Stader o auxílio em projetos junto ao Ministério da Justiça.
“É muito bom trabalhar com pessoas como a deputada Perpétua Almeida, que se coloca à disposição para ajudar. E, quando ela se coloca à disposição, a gente sabe que vai mesmo fazer acontecer. Há muito tempo eu queria conhecê-la pessoalmente, porque de longe acompanho o trabalho dela. Foi um prazer muito grande ter a companhia dela para o almoço feito pelos nossos internos. Que Deus abençoe esta grande mulher para que ela possa continuar ajudando o Acre”, disse o padre Guilherme.
Padre Guilherme pediu que Perpétua se colocasse no centro de uma roda formada por internos, monitores e a direção da casa e juntos oraram e abençoaram a parlamentar.
“Eu fiquei emocionada o tempo todo. Chorei ouvindo os depoimentos dos internos e ao perceber a força que estão fazendo para se livrar da drogadição. A gente tem que se envolver, não tem jeito. Seres humanos querendo sair do fundo do poço, muitas vezes só precisam de uma mão, e nós temos duas. Vou ajudar em tudo o que puder. Gostaria de ter muito mais para poder ajudar muito mais, mas, faço o que posso”, desabafou Perpétua.