Agentes realizavam abordagens de trânsito no interior do Acre no domingo
A Polícia Militar do Acre enviou uma nota de esclarecimento sobre o vídeo que circula nas redes sociais onde um homem aparece agredindo dois policiais militares com o cabo de uma vassoura.
Confira a nota na íntegra:
No dia 20 de junho de 2021, uma equipe policial do município de Acrelândia realizava abordagem de trânsito a um condutor quando observou outro cidadão em uma motocicleta ligada, com uma criança de, aproximadamente, 4 anos na garupa, o que está em desacordo com a Lei 14.071/20, que só permite a condução de crianças em motocicletas a partir de 10 anos. Agravava a situação o fato de a criança estar sem capacete.
Os policiais militares se aproximaram para uma abordagem, com a intenção de orientar o condutor para resguardar a vida da criança, mas ele negou-se a apresentar a documentação solicitada e ofendeu um dos policiais militares com palavras de baixo calão. Em ato contínuo, o condutor tentou evadir-se com a motocicleta e foi impedido por um dos policiais.
Neste momento, o homem agrediu um dos policiais no rosto e se armou com uma “ripa”, agredindo os dois policiais militares com diversos golpes. Posteriormente, ao entrar em sua residência, o homem usou de uma vassoura para ameaçar a guarnição, desferindo alguns golpes nos agentes da segurança pública.
Os policiais, antes de qualquer tentativa de utilização de instrumento menos que letal (spark), tentaram dialogar com o abordado para que se entregasse, momento em que o homem cessou seus atos de agressão e foi para a delegacia com a guarnição. Importante enfatizar que nenhum policial revidou a ação violenta do cidadão, que foi encaminhado à delegacia com sua integridade física preservada.
O homem, com suas ações, causou lesões e hematomas nas mãos, braços, ombros, punhos e lombar dos policiais, e foi preso em flagrante pelos crimes de lesão corporal, desacato, resistência à prisão e periclitação da vida e da saúde.
Atitudes desta natureza, não atingem apenas os policiais militares, mas ferem diretamente o Estado, a Ordem Pública e a própria sociedade. A instituição se solidariza com os militares e buscará junto aos órgãos competentes a aplicação da justiça, com punição pelos atos praticados contra os agentes estatais.