Marina Paz é vítima de feminicídio, morta pelo namorado que confessou o crime
Na madrugada, desta terça-feira (24), policiais da 10° Delegacia de Polícia Civil do Distrito Federal, cumpriram os madados de prisão temporária, e busca e apreensão, o alvo da operação era Walace de Sousa Eduardo, de 34 anos, Gerente de uma hamburgueria, suspeito de assassinar a acreana Marina Paz, no Distrito Federal.
Walace se declarou culpado, se tornando réu confesso. Segundo o relato do réu, o crime foi cometido depois de uma briga, em que o Walace e Marina estavam sob efeitos de álcool e drogas. Ao se exaltarem indo para fora do carro, que ele parou na BR, o autor deu uma pedrada na namorada, e quando tentou esconder, comprou gasolina em um posto próximo para queimar a vítima.
Ainda segundo relato de Walace de Sousa, ele fez isso para Marina não o denunciar depois da agressão. Depois do crime, Walace tentou enganar uma amiga de Marina, para desviar as investigações, mandando mensagem fingindo se Marina pelo celular dela, a mensagem era “Oi, hoje eu estava com um namorado das antigas”, mas não funcionou, e o delegado considera o crime premeditado.
Entenda o caso
A vítima foi encontrada na última quarta-feira (18), pelo começo da manhã, às margens da Rodovia 070, que liga o Distrito Federal até Goiás. Moradores encontraram o corpo em chamas, carbonizado, em um matagal queimado, no limite da Floresta Nacional. Imediatamente foi acionando os Bombeiros, a Polícia Militar e a Polícia Civil do Distrito Federal. Familiares e amigos reconheceram a vítima pelas tatuagens, o corpo era de Marina Paz, com cerca de 30 anos de idade, atendente de uma loja de roupa, natural do Acre, que morava com a tia desde 2016 no Distrito Federal. Agora a Polícia Civil espera uma identificação por parte da perícia, para saber se o corpo é realmente de Marina Paz.
Com informações da Rede Record de TV