Atividades serão paralisadas por 48 horas
Um elefante branco chamou a atenção de quem passava pelo centro de Rio Branco. Para o sindicato dos policiais federais, a figura é sinônimo de ineficiência.
“No jargão popular, ele explica a máquina pesada, ineficiente, burocrática que o cidadão paga para que funcione uma estrutura que não traz o resultado que a sociedade espera”, declarou Francisco Pessanha, vice-presidente do sindicato dos policias federais do Acre.
Nesta segunda-feira, 25, agentes federias de vários estados do país decidiram paralisar parte das atividades. Entre as reivindicações: reestruturação de cargos, sete anos sem nenhum reajuste salarial e indenização por trabalho em área de fronteira.
Além disso, o sindicato afirma que nos últimos três anos, a quantidade de indiciamentos pela PF caiu quase 40% no Acre. A nível nacional, o número chega a 60%.
Mesma situação também no combate ao narcotráfico. Em 2012, apenas 125 pessoas foram investigadas no estado. Queda superior a 20%.
“Ao final, muitas vezes, quando se consegue uma condenação, o crime está prescrito. Ou seja, o órgão está se transformando em uma fábrica de papel, infelizmente”, finalizou Pessanha.