São Judas Tadeu e Via Verde, juntas, deveriam ter em circulação, pelo menos 30 ônibus, mas isso não ocorre
No município de Rio Branco existiam três empresas que respondiam pelo transporte coletivo, e umas dessas era a Auto Viação Floresta, que foi retirada de circulação por não conseguir se enquadrar nas novas diretrizes exigidas pela prefeitura de Rio Branco. No atual momento, a São Judas Tadeu e a Via Verde, também podem ser substituídas.
“Esta em curso a mudança disso, junto com isso a operacionalidade do sistema como todo, pois mesmo que essa verba sendo mau usada, ela poderia ser para manter o serviço, um serviço aos modos de sua contratação, pois ele exige uma idade média de pelo menos aproximado cinco anos, e nós estávamos com o veículo sem condição de trafegabilidade. Então ele tava equivocado na sua concepção, na sua formatação, na sua operacionalidade, exigindo uma UTI”, afirma o Anísio Alcântara, superintendente da RBTrans.
A intervenção chega para a prefeitura de Rio Branco assumir o controle do transporte coletivo. Com isso, durante esse período, é criado um ambiente jurídico para que ocorra a substituição das empresas.
“Ainda em dezembro a Alto Viação Floresta começou a abandonar algumas linhas, então foi quando nós começamos a intervenção. Mas de fato, nós somos obrigados a entrar dentro das empresas e do Sindcol a partir do momento em que as duas empresas resolveram parar por completo. Então foi quando a prefeitura nomeou um interventor para que fosse para dentro da duas empresas e do Sindicol, e fizesse de tudo para que o serviço não parasse”, explica Randerson Braña, interventor.
Atualmente as empresas São Judas Tadeu e Via Verde, juntas, deveriam ter em circulação, pelo menos 30 ônibus, mas isso não ocorre, pois não existe a metade desse número. Por meio da intervenção da prefeitura, a empresa Ricco Transportes Ltda, que assumiu as linhas da empresa Floresta, deverá ceder alguns veículos para suprir, de forma emergencial, essa carência. O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, do Progressistas, acredita que essa medida era a única viável para solucionar a crise no transporte coletivo da capital.
“Na semana que vem a gente já vai estar assinando um termo de caducidade dos contratos dessas empresas todas, encerrando o termo de caducidade a gente vai abrir uma nova licitação para que novas empresas possam participar da licitação, e entrar com tudo novo, com tudo diferente, e assim dar a qualidade que a gente precisa para o transporte coletivo”, concluiu o prefeito.
Com informações de Débora Ribeiro para TV Gazeta