Exportador
Governador do Acre está na Califórnia. Na bagagem, carregou cinco secretários de Estado. Vão ensinar os gringos como fazer um modelo se desenvolver de forma sustentável. Será que é isso que a secretária de Turismo, Rachel Moreira, chama de Turismo Sustentável?
Exportador II
Difícil acreditar que a maior economia do mundo tenha algum interesse na pior economia do Brasil. Mas, tudo bem! Vai que eles se interessem por algum protozoário amazônico como matéria prima de guerra biológica. Sabe-se lá!
O cara
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ney Amorim (PT), continua cotadíssimo para ser o nome da FPA a disputar o Governo do Estado em 2018. Ele conta com apoio de expressiva parcela de cardeais do PT, dos demais partidos da FPA e não duvidem que possa arrastar partidos de oposição para apoiá-lo. O apoio diversificado a vereadores de todos os partidos nessa eleição mostrou a capilaridade do filho do “seu” Josué.
Apagada
A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa nunca esteve tão apagada como agora. Explica-se: depois de ter sido presidida por Walter Prado, que dava um dente para estar na mídia, atualmente está sob o comando da petista Leila Galvão, que mesmo o Estado estando sob o fogo cruzado das facções, não se pronuncia, por medo de desagradar o chefe (Tião Viana).
Saudosos
Jornalistas políticos, volta e meia, relembram a atuação de Elson Santiago na presidência da Assembleia Legislativa com saudade. Santiago não permitia o exagero de sessões solenes. Quando não havia discussões e os deputados relutavam em se inscrever para falar, o presidente anunciava que estava concedendo o tempo a um determinado parlamentar, que não tinha opção a não ser usar a tribuna.
Jogando pra galera
Pelo segundo dia consecutivo, o deputado Heitor Júnior (PDT) está desfrutando os 15 minutos de glória. É bom aproveitar: até 2018, ainda há muito jogo pela frente. Quem sabe, até lá, ele explique melhor a proposta de remanejar 30% do orçamento dedicado à mídia para a Segurança Pública.
Jogando pra galera II
Até agora, o deputado não explicou de onde sacou esse percentual. Quais critérios o ilustre desconhecido usou para se chegar aos 30% propostos? Qual fundamento foi utilizado, além do populismo?
Seriedade
A questão da Segurança Pública é muito mais séria do que supõe o nobre parlamentar. Quer discutir sobre este problema específico? Então, devem entrar em debate a questão do desemprego; da falta de atividades econômicas que gerem renda; das drogas; das fronteiras abertas; da Educação; das causas da exclusão econômica e social; da estrutura de trabalho para as polícias. Tudo isso junto, é possível iniciar um debate sobre Segurança Pública.
Uma pergunta
Uma perguntinha: sobre esses assuntos relatados, quantos projetos de lei o ilustre parlamentar conseguiu esboçar algum projeto de lei? Quanto deixaram de ser apenas um projeto de lei e se transformaram efetivamente em lei?
Proposta
Para acompanhar uma moda nos parlamentos locais, falta agora o deputado Heitor Júnior propor três tipos de corte também para, na visão dele, “ajudar a Segurança Pública”: o corte de 30% no próprio salário, o corte de 30% no salário dos colegas e, claro, o corte no duodécimo do Poder Legislativo. Bom será se um repórter perguntar ao presidente Ney Amorim: “que tal, presidente, cortar 30% da verba que vem para a Aleac?“
Poderia
O que o parlamentar poderia questionar, com um pouco mais de lógica, era a qualidade do que já se investe em Segurança. Aumentar a quantidade de dinheiro para o setor não é garantia exata de que o recurso será bem aplicado.
Criatividade
Volta e meia, há parlamentares com esse tipo de ideia. No afã de questionar a empresa que presta serviço agenciamento de mídia do Governo ou de, simplesmente, achar que desgastam o Executivo com esse tipo de proposta, sacam a pérola do remanejamento. Na falta de ideias comprometidas com o que interessam ao público, vão tentando repetir fórmulas já desgastadas. E assim caminha a Aleac!
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