A Operação Patógeno ocorre em todo o país tem como objetivo coibir esquema criminoso de falsas deduções no Imposto de Renda
Nessa primeira etapa, a Receita Federal está investigando quem são os culpados e quem são os inocentes. O esquema funciona assim: o paciente pega o CPF do médico, faz um lançamento como se tivesse passado pelo ambulatório, mas, na verdade, esse atendimento nunca existiu. Também pode acontecer o contrário: houve o atendimento, o contribuinte vai lançar, mas o médico não fez o lançamento.
Segundo o delegado da Receita no Acre, Claudenir Silveira, o contribuinte tem a possibilidade de se antecipar e retificar-se, excluindo despesas que não ocorreram. Caso a Receita o intime, ele perde a espontaneidade e corre o risco de receber uma multa de 75% até 225%, ou mesmo responder processo na justiça criminal.
Além disso, caso o contribuinte contrate um terceiro para declarar o imposto, ele deve pedir uma cópia e conferir se coincidem com os comprovantes das despesas.
Em todo Brasil, a Receita Federal começou uma operação chamada de patógeno para combater as falsas deduções na declaração no Imposto de Renda. Estão na lista 472 profissionais da saúde e 35 mil declarantes – um rombo de 350 milhões de reais com as falsas declarações de saúde. No Estado, 167 declarações estão sendo investigadas e podem ter gerado um prejuízo de R$ 982 mil para União.
Com informações do repórter Adailson Oliveira