Foto: Evandro Derze/Assecom
O diretor-presidente do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), Enoque Pereira, informou na tarde desta quinta-feira, 15, por meio de uma entrevista ao vivo para o programa Gazeta Alerta, que o abastecimento de água em Rio Branco vai ser normalizado na próxima semana.
“A normalidade completa demora um pouco porque nós temos ainda em Rio Branco, áreas que a água cai em três dias sim e em três dias não. Mas, para poder normalizar de fato, vai demorar em torno de três dias. A empresa de São Paulo está chegando hoje pela madrugada e amanhã vamos tentar parar novamente, mas para que seja solucionado o problema de vez”, explica Pereira.
O diretor-presidente do Saerb também acrescentou que pela parte desta manhã, no horário de 8 horas, iniciou-se a distribuição de água pelo município em alguns reservatórios e que até meia noite, em torno de 70% dos bairros que foram atingidos estarão normalizados.
“Começamos a bombear inicialmente em dois reservatórios do Segundo Distrito, após isso, iniciamos a bombear também para o portal da parte que fica todo o Calafate e Ilson Ribeiro e uma parte o Ipê. Além desses, também para o nosso reservatório Floresta Calafate que fica atrás do antigo Macro, que bombeia para o resto da cidade até chegar ao Alphaville e Manoel Julião. Essa parte está normalizada. Agora, em outras partes da cidade que são três dias sim e três dias não, será normalizado, mas vai demorar um pouco mais”, explica o diretor-presidente.
Quem também esteve presente na entrevista, foi o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), que apresentou uma solução, segundo ele, irá resolver todos os problemas de distribuição de água na cidade.
“Vou autorizar a buscar uma empresa para perfurar poço de até 1.200 metros. A própria Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais tem um estudo que o aquífero maior do mundo chega aqui aproximam ente em mil metros. Por isso, sugeri 1.200 m. Porém, ao falar com um geólogo, que tem mais de 20 anos de experiência e é dono de uma empresa em Minas Gerais, ele falou que não precisa chegar a essa quantidade, e que eles têm equipamento que podem chegar a 1.000 m. Além disso, ele também acha que não precisa perfurar tudo isso, porque vamos encontrar rocha a 400 metros de profundidade, e com isso, a boa água”, em quantidade”, finaliza Bocalom.