Quadro clínico apresentado não tem relação entre o efeito adverso e a dose do imunizante
O Governo do Acre esclareceu, por meio de nota, que a vacina pediátrica da Pfizer é segura, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e protege as crianças contra os casos mais graves da doença.
Em virtude de notícias falsas sobre efeitos colaterais em uma criança vacinada em Brasiléia na última quarta-feira, 19, às 11h com o imunizante da Pfizer, o Comitê Técnico Estadual de Investigação de Eventos Adversos Pós-Vacinação contra a Covid-19, concluiu que os sintomas de febre, dor abdominal e diarreia líquida, com início às 23h do mesmo dia têm temporalidade entre a vacinação e o quadro clínico apresentado, mas não tem causalidade, portanto não há relação entre o efeito adverso e a dose do imunizante aplicado na criança.
De acordo com a coordenadora estadual do Programa Nacional de Imunização (PNI), Renata Quiles, a equipe do comitê de investigação da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) descartou que o quadro apresentado pelo paciente seja efeito adverso da vacina. O Hospital Regional de Brasiléia afirma que a criança está estável, em observação clínica, recebendo tratamento de gastroenterite, que foi o diagnóstico dado.
Além disso, é importante ressaltar que a vacinação de crianças de 5 a 11 anos é essencial para o controle da pandemia, pois diminui a probabilidade de apresentação de quadros graves da doença, assim como diminui a necessidade de internação em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no estado.