Uma multidão de pessoas marcou presença no Aeroporto Internacional de Rio Branco – Plácido de Castro, à espera da chegada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da esposa Michelle Bolsonaro (PL), na noite desta quinta-feira (21). Apoiadores com bolo de aniversário e famílias completas marcaram presença.
Dentro aos milhares de apoiadores do casal Bolsonaro está o militar aposentado Amilcar Melo de Araújo, conhecido no Acre como sósia do ex-presidente, na companhia da esposa. Ele ficou preso por quase quatro meses, após participar de ato golpista em janeiro de 2023.
Segundo Araújo, a chegada de Bolsonaro ao Acre é uma vitória para os acreanos. Além disso, afirma que a esperança vai chegar ao Estado junto ao ex-presidente.
“A chegada do nosso presidente aqui é uma vitória para nós acreanos. E com certeza será uma vida nova para nós acreanos, porque nós temos muitas coisas ainda para ver. Com a chegada dele, ele vai trazer muitas esperanças para nós, temos certeza disso. Ele tem certeza que 80% dos acreanos são bolsonaristas e brasileiros”, conta o militar.

Mesmo com as polêmicas que envolvem o político, como a falsificação da carteira vacinal e as investigações da Polícia Federal, Amilcar Araújo deixa claro que não vai deixar de apoiá-lo, pois afirma saber do caráter e da honestidade dele.
“Ele pode ser o que for, mas nós temos certeza que ele é uma pessoa decente, uma pessoa humilde e honesta. Então, nós não abriremos mão, em canto nenhum. Não vamos abrir mão da verdadeira honestidade dele. Podem inventar o que for, mas o brasileiro, o acreano, principalmente, tem fé que ele será absorvido de todas as acusações contra ele”, ressalta.
A Polícia Federal investiga o ex-presidente e a família desde a tentativa de golpe no dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Apesar disso, Araújo não acredita que Bolsonaro seja preso, pois não tem motivo para ser.
“Eu não acredito, porque a pessoa quando é presa algum motivo tem e o Bolsonaro nós temos certeza que ele não vai ser preso, porque ele não tem motivo para ser preso. E nós fomos presos aqui, nós passamos quatro meses presos, mas temos certeza que nós fomos injustiçados, mas a prova disso é que nós estamos libertos hoje”, declara.
O militar Almicar Araújo foi preso dia 9 de janeiro do ano passado, após participar de um ato golpista, e solto quatro meses depois, no dia 28 de abril. Ele ficou detido no 4° Batalhão de Infantaria de Selva (4º Bis) e diz não se arrepender, e que faria tudo de novo.
“Eu não abro mão daquilo que é melhor para o Brasil e se tiver que ser preso novamente eu serei preso de novo por algum motivo. Não me arrependo de ser preso, porque eu acho que tudo que aconteceu foi injusto, foi um ato democrático. Não tem nada contra nós e, principalmente, contra essa pessoa aqui. Eu passei 30 anos no exército nunca fui punido, e fui punido por quatro meses”, afirma o militar.
Bolo de aniversário
O empresário Claisson Almeida também teve a presença garantida no aeroporto de Rio Branco, para esperar a chegada de Bolsonaro, porém, com um bolo de aniversário dedicado ao ex-presidente, tendo em vista que nesta quinta-feira, 21 de março, ele completa 69 anos de idade.
“Homem é o mito, né? Hoje não deixei passar em branco e quis trazer um bolo para ele. Mandei minha confeiteira fazer o bolo e vim aqui tentar tirar uma foto com ele. Eu vim para cá, atrás de ver ele, mas se não der de ver ele, só o fato de ele estar aqui no Acre já é suficiente”, explica o empresário.

Segundo ele, é um dia especial e com grande significado na vida dele. A última vez que o político esteve no Acre foi em 2018, nas campanhas para a presidência daquele ano. A vinda dele, exatamente no dia do aniversário, tem um valor significativo para Almeida.
“É um dia muito especial. Muito especial mesmo, porque é aniversário dele e ele escolheu o Acre para estar aqui. Então, nós como brasileiros temos que nos sentirmos felizes”, explicita.
Matéria feita com produção da repórter Gisele Almeida