A Defesa Civil de Rio Branco informou por meio de um boletim diário a medição do rio Acre na manhã desta quinta-feira, especificamente no horário de 6 horas, que se encontra com 1,91 metros. Tendo em vista o cenário atual, a previsão é que ele baixe ainda mais, já que diminui cerca de dois centímetros por dia.
Com o início do verão amazônico, a seca do rio pode agravar devido à falta de chuvas, temperaturas elevadas, desmatamentos e queimadas nas margens de afluentes. Em 2016, o menor nível registrado foi de 1,30 m, porém no ano passado esse recorde foi superado pela marca de 1,25 m.
Atualmente o município de Rio Branco conta apenas com essa fonte de água para o abastecimento da cidade, mas com o nível do rio muito baixo, fica difícil a captação de água. Portanto, a água diminui nos reservatórios, tendo a necessidade de um racionamento.
De acordo com o coronel Claudio Falcão, coordenador da Defesa Civil Municipal, ele afirma que um plano de contingência está sendo elaborado, caso a seca do rio siga se agravando.
“A Defesa Civil já tem seu plano de contingencia sobre o desmatamento e as queimadas para poder fazer frente a essa situação. Além disso, 16 mil pessoas estão desabastecidas de água devido à seca, e como uma forma de combater esse problema, atendemos 25 unidades rurais”, explica Falcão.
Ele reitera que a situação pode se agravar, pois ainda estamos na segunda quinzena de julho e vem muitos meses pela frente que podem ser críticos.
“Estamos mobilizando todos os órgãos, principalmente os municipais para poder fazer frente a essa situação que poderá se tornar em uma emergência”, acrescenta o coordenador.
Para melhorar a situação, uma segunda alternativa foi pensada para o abastecimento de Rio Branco, no período de seca, a opção de usar poços está sendo estudada pela capital acreana.
“O prefeito Tião Bocalom tem planos para realizar perfuração nos poços, especialmente na região do Segundo Distrito. O Saerb está tomando de conta da parte de projeção especialmente para dar um reforço no abastecimento de água na capital, dentro da zona urbana, uma vez que a zona rural a Defesa Civil faz frente nesse momento através da Prefeitura para fazer esse abastecimento” finaliza o coordenador.
Com informações do repórter Marilson Maia para a TV Gazeta.