Caçambas carregadas servem para manter ponte estável
O setor de hidrovias do Deracre colocou três equipes para trabalhar interceptando os troncos e galhos que descem o rio Acre. As canoas amarram os galhos e levam todo o balseiro para a margem. Um trabalho difícil e perigoso. Um dos homens precisa nadar para levar a corda até uma árvore que está na margem. Amarrando o tronco, evita que ele chegue até a ponte metálica que está quase coberta pela água.
Como as canoas não conseguem interceptar os galhos menores e até lixo, outra equipe fica na ponte, assim que algo fica preso, logo vem um dos funcionários do Deracre e arranca. Segundo o diretor de Hidrovias, Cleber Peres, esse trabalho evita que os balseiros se acumulem, trazendo riscos a estrutura da ponte. “Estamos tendo sucesso com essa medida. Os barcos ficam a meia hora da ponte, assim dá tempo fazer o trabalho. Não deixamos passar nenhum tronco grande”, completou.
Outra medida tomada pelo Deracre foi colocar caçambas carregadas com britas na pista da ponte. A ideia é colocar muito peso para evitar o deslocamento da parte superior, pois ela não é colada aos pilares. E com os troncos afetando a ponte e o volume de água poderia causar um grande prejuízo.
Ao mesmo tempo em que vigiam a descida de troncos, a equipe de hidrovia monitora o riozinho do rola, o principal afluente do Rio Acre.