Possivelmente na quinta-feira (26) iniciam os debates entre os advogados de defesa e o Ministério Público
Esta quarta-feira (25) é o segundo dia do julgamento do policial federal Victor Campelo, acusado de matar o jovem Rafael Chaves Frota em uma boate de Rio Branco no ano de 2016. Três testemunhas foram ouvidas, além do réu.
Na terça-feira (24), quando iniciou o julgamento, foram ouvidas sete testemunhas, entre elas estão a mãe do jovem Rafael, Neide Frota. Além dela, outras duas testemunhas de grande importância são Nelcione Araújo e Marcos Souza. Os dois estavam na boate no dia do crime, e brigaram com o policial no local.
O policial estava discutindo por cíume da ex-namorada e começou a discussão com Marcos, que desferiu um soco em Victor. Nelcione entrou na briga e é nessa hora que o policial, enquanto estava no chão, saca a arma e dispara quatro vezes.
Dois tiros pegam em Nelcione, um na perna de Victor e o outro atinge o estudante Rafael Chaves. A dúvida que tinha até o momento era saber se a vítima estava ou não na briga. As testemunhas alegaram que não, que ele foi morto por uma bala perdida que acertou o abdômem dele, o rapaz chegou ao hospital já sem vida.
Entre as testemunhas que foram ouvidas nesta terça, 24, está Renato Correa, que é instrutor de tiros e explicou como foi a ação do policial no momento do disparo, e duas mulheres que estavam na boate na noite do crime. As testemunhas foram ouvidas por videoconferência já que não estão no Acre.
O Juíz do segundo tribunal do júri pediu que a polícia fizesse buscas para encontrar um homem chamado Miller Arthur, após os tiros ele pegou a arma do policial e levou para casa. Ele foi preso na época e devolveu a pistola, mas o depoimento dele pode revelar detalhes daquela fatídica noite.
Possivelmente na quinta-feira (26) inpciam os debates entre os advogados de defesa e o Ministério Público, e pode durar o dia todo.
Com informações de Adailson Oliveira para a Tv Gazeta